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Embarcação 'Jany' desapareceu, no último sábado (23/8), na região da Ilha da Queimada Grande, popularmente conhecida como Ilha das Cobras | João Marcos Rosa/Ministério do Meio Ambiente
O corpo de uma mulher foi encontrado, nesta terça-feira (26/8), na região da Barra do Sahy, em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.
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O Grupamento de Bombeiros Marítimo acredita que a vítima seja uma das tripulantes da embarcação “Jany” que desapareceu, no último sábado (23/8), na região da Ilha da Queimada Grande, popularmente conhecida como Ilha das Cobras, com acesso permitido apenas para membros da Marinha e biólogos.
Após o resgate, efetuado por volta das 15h, a mulher ainda não foi identificada, mas o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), para ser reconhecido por familiares.
Um segundo corpo foi avistado por um avião da Força Área Brasileira (FAB) a nove quilômetros da costa da Barra do Sahy, mas ainda não foi retirado pela embarcação dos Bombeiros.
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O alerta sobre o naufrágio foi recebido pelo Corpo de Bombeiros Marítimo (GBMar), por volta das 18h do último sábado (23/8), por meio do proprietário de uma marina local, que informou que uma das vítimas entrou em contato para pedir ajuda, mas a comunicação foi perdida em seguida.
Inicialmente, o Grupamento de Bombeiros Marítimos foi notificado para o resgate, mas pela localização distante, em mar aberto, as buscas foram transferidas para a Marinha.
Localizada a 35 km da costa paulista, entre os municípios de Itanhaém e Peruíbe, a Ilha da Queimada Grande é considerada um dos lugares mais perigosos do mundo.
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Na Ilha das Cobras há cerca de 45 serpentes por hectare. O local é também o único habitat da jararaca-ilhoa (Bothrops insularis), espécie que está entre as mais perigosas da fauna terrestre. A picada pode matar um ser humano em apenas seis horas.
O local não tem praia, portanto é difícil de se aproximar com embarcação. A ilha tem o recorde de ter a segunda maior concentração de cobras do mundo, só perdendo para um local na China.
A prefeitura alerta que até a pesca é proibida em um raio de um km do território. Apenas biólogos e o efetivo da Marinha desembarcam no local.
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