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Procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol e seu colega de força-tarefa Roberson Pozzobon têm 10 dias para se manifestarem | /EDUARDO ANIZELLI/FOLHAPRESS
A Corregedoria Nacional do Ministério Público vai investigar as palestras dadas pelo procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol. A decisão, assinada pelo corregedor Orlando Rochadel Moreira, baseia-se em uma representação do PT encaminhada ao Conselho Nacional do Ministério Público. O texto determina a instauração de reclamação disciplinar e dá prazo de dez dias para que Dallagnol e seu colega de força-tarefa da Lava Jato Roberson Pozzobon se manifestem.
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O despacho cita as mensagens trocadas entre os membros da força-tarefa que "revelariam que os citados teriam se articulado para obter lucro mediante a realização de palestras pagas e obtidas com o uso de seus cargos públicos". "Tais palestras teriam se dado em parceria com empresas privadas, com quem dividiram os valores", diz o documento.
A conversa foi obtida pelo site The Intercept" e analisada em conjunto com a "Folha". As mensagens apontam que Dallagnol montou um plano de negócios de eventos e palestras para lucrar com a fama e contatos obtidos durante as investigações do caso de corrupção. (Mônica Bergamo/FP)
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