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Cotidiano
Prefeito pretende turbinar fiscalização para retirar vendedores ambulantes do centro e de arredores de megaeventos
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De olho na campanha eleitoral em 2020, o prefeito Bruno Covas trabalha para deixar uma marca | /THIAGO NEME/GAZETA DE S. PAULO
Em uma briga perdida por muitos prefeitos que o antecederam, Bruno Covas (PSDB) pretende turbinar as equipes de fiscalização para expulsar vendedores ambulantes do centro e de arredores de megaeventos na cidade de
São Paulo.
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De olho na campanha eleitoral em 2020, o prefeito trabalha para deixar uma marca. Na busca da imagem de zelador, vai além das ações de tapa-buracos e busca também medidas de organização urbana, como fiscalização de camelôs e pirataria, que perderam força desde a gestão de Gilberto Kassab (PSD).
O cerco aos camelôs foi oficializado na revisão do plano de metas, divulgada neste mês. Covas planeja contratar mil pessoas para engrossar as fileiras do chamado "rapa" - equipes de fiscalização que costumam ter dez pessoas, entre encarregados, ajudantes e motoristas, além do apoio de policiais militares e de guardas civis.
Segundo o plano metas, nos últimos anos havia apenas 15 equipes voltadas exclusivamente a fiscalizar ambulantes em São Paulo.
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As áreas de atuação definidas para os fiscais são centro histórico, Brás, zona cerealista, avenida Paulista e arredores de jogos de futebol e grandes shows musicais. Em alguns pontos, a presença de vendedores é tão intensa que afeta o trânsito e chega a causar atropelamentos.
"Não adianta fazer esforço de melhoria das calçadas e a gente não conseguir melhorar o tráfego por elas", afirmou o secretário municipal das Subprefeituras, Alexandre Modonezi.
"Onde é possível ter comércio, tudo bem. Mas a prioridade da calçada é o pedestre. Temos uma população cada vez mais idosa e a gente tem que ter um olhar para isso", explicou o secretário.
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De acordo com Modonezi, na avenida Paulista, onde os pedestres têm de desviar de um mar de esteiras com produtos, artesãos e artistas de rua continuarão na via. No entanto, a ordem é apreender as mercadorias de camelôs, como os que lotam a Paulista aos domingos com isopores cheios de cerveja. (FP)
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