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Obras paradas da linha 6-Laranja do Metrô na Marginal do Tietê, zona norte da capital paulista | /Diego Padgurschi/Folhapress
O governo do Estado de São Paulo tem até o dia 9 de fevereiro de 2020 para analisar a documentação e apresentar um cronograma das obras da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo, paradas desde setembro de 2016. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira, durante visita do secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy, ao canteiro de obras da linha, na Freguesia do Ó, na zona norte da
Capital.
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O contrato da implantação, manutenção e operação da linha foi comprado pela empresa espanhola Acciona do consórcio Move São Paulo, formado pela Odebrecht TransPort, a Queiroz Galvão e a UTC Engenharia, que havia vencido leilão público. A gestão Doria recebeu o anúncio na última sexta-feira.
"Verificar a capacidade de operação e de compra por parte da Acciona, capacidade financeira de retomada e de conclusão de um cronograma físico e financeiro, por parte da empresa espanhola, e de todas as condições legais para que a gente possa anunciar um cronograma", disse Baldy.
A meta é concluir a aquisição, por parte da empresa Acciona perante a empresa Move São Paulo. "Para que definitivamente possa se dizer que todo o processo está concluído. Pode acontecer em qualquer prazo antes de 9 de fevereiro. É preciso dar anuência para que a transferência de posse seja feita para a empresa espanhola", afirmou o secretário.
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Ao longo dessa etapa, o governo também irá verificar quais são os investimentos a mais necessários para a retomada e conclusão das obras.
"O interesse de quem entra para investir em um objeto de R$ 12 bilhões é que possa transportar o mais rapidamente mais de 650 mil passageiros diariamente, uma linha com 15 quilômetros de linha com 15 estações", disse Baldy.
Sobre propostas anteriores, o secretário disse que em outros momentos não houve conclusão de negociação, como aconteceu com a empresa espanhola.
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Questionado sobre prazo de quatro anos para finalizar as obras, assim que forem retomadas, Baldy afirmou que é preciso ainda concluir a tramitação dos documentos legais. "O processo da aquisição deve ser definitivo para que possamos ter um cronograma de retomada e de prazo de toda a obra, por fases ou totalidade".
Baldy acompanhou a vistoria em uma das futuras estações da linha, localizada na Freguesia do Ó. "O canteiro de obras está bem cuidado, os equipamentos - os famosos tatuzões - estão mantidos de forma adequada. A organização pode facilitar a retomada dos trabalhos. A empresa espanhola será responsável por avaliar a qualidade das estruturas que já foram feitas". (EC)
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