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O presidente Jair Bolsonaro em visita a Manaus nesta quarta-feira; ele evitou opinar sobre a alta do dólar | /EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/FOLHAPRESS
O presidente Jair Bolsonaro, em visita a Manaus nesta quarta-feira, evitou opinar sobre a alta do dólar, que chegou nesta quarta-feira a
R$ 4,25, um novo recorde nominal, mesmo após duas intervenções do Banco Central, e reafirmou colocar sua confiança no trabalho do ministro Paulo Guedes (Economia) e em Roberto Campos Neto (Banco Central).
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"Já falei para vocês que quem entende de economia é o Paulo Guedes, o Pedro Guimarães, o Roberto Campos. Eles que tratam deste assunto. Dei carta branca para eles. O Brasil tem que dar certo", disse.
Quanto ao dólar alto, "bem mais de R$ 4", o presidente disse que "tem pró e tem contra".
Uma declaração de Guedes na noite de segunda-feira (25), em Washington, provocou reações do mercado na terça, com o dólar chegando ao patamar de R$ 4,241.
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Guedes havia afirmado que é bom o País se acostumar com o elevado patamar da moeda americana. "O dólar está alto. Qual o problema? Zero. Nem inflação ele [dólar alto] está causando", disse. "É bom se acostumar com juros baixos por um bom tempo e com o câmbio mais alto por um bom tempo".
A instabilidade também ficou por conta da declaração de Guedes, quanto à onda de protestos em países da América Latina, ao classificar de insanidade o ex-presidente Lula convocar manifestações. "Não se assustem então se alguém pedir o AI-5", afirmou o ministro. Depois, com a reação, afirmou que deseja apenas uma "democracia responsável". Ainda em Manaus, Bolsonaro confirmou sua presença na reunião do Mercosul, em dezembro. O presidente já fez criticas a Alberto Fernández, presidente eleito no país vizinho - Fernández comemorou a soltura do
ex-presidente Lula. (FP)
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