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CBF disponibilizou assessoria jurídica à Neymar, acusado de estupro; atacante da seleção nega o crime | /marcello dias/eleven/folhapress
Policiais da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) foram ao CT da seleção no fim da manhã desta segunda-feira, intimar o atacante Neymar. O jogador é esperado para depor no Rio na próxima sexta-feira, mas a assessoria jurídica da Confederação Brasileira de Futebol que está ajudando a defesa do jogador está tentando adiar a oitiva para a próxima semana. O motivo é que o jogador estará em Porto Alegre nesta sexta concentrado para o amistoso da seleção com Honduras.
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Os policiais chegaram em uma viatura no momento em que o técnico Tite concedia entrevista coletiva, e deixaram a Granja Comary no início da tarde.
Desde domingo, a delegacia especializada está investigando possível crime na divulgação de um vídeo do atacante Neymar. Acusado de estupro, o jogador da seleção brasileira publicou um vídeo nas redes sociais em que nega a acusação, ao mesmo tempo em que mostrava trechos de uma conversa e imagens da mulher que o acusa. Desde o ano passado, é crime passível de prisão a divulgação de imagens íntimas sem consentimento das partes. O vídeo foi retirado do ar nesta
madrugada.
Nesta segunda, os policiais chegaram e saíram da Granja sem dar declarações. Procurada, a assessoria de imprensa da Polícia Civil se limitou a informar que a DRCI "irá apurar suposta divulgação de vídeo por parte do jogador Neymar". A declaração é a mesma dada pela polícia no domingo, quando uma viatura da 110ª DP (Teresópolis) também foi à Granja.
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A CBF disponibilizou assessoria jurídica à Neymar. O coordenador da seleção, Edu Gaspar, afirmou na manhã desta segunda que foi orientado a ficar "100% à disposição" para ajudar a resolver o caso "o mais rápido e da melhor maneira possível".
Desde que a acusação de estupro contra Neymar veio à tona, no sábado, o tema é tratado com muita discrição na Granja Comary. Ainda nesta segunda, o técnico Tite foi bombardeado com perguntas sobre o tema. Ele não fez uma defesa enfática do jogador, mas disse que não poderia julgá-lo.
Tite.
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Compenetrado, medindo bem as palavras e ladeado pelo auxiliar técnico Cleber Xaviere pelo coordenador Edu Gaspar, o técnico da seleção brasileira, Tite, concedeu uma entrevista coletiva que durou 47 minutos nesta segunda-feira. E o assunto quase na íntegra foi Neymar. O treinador não fez uma defesa direta do atacante - que está sendo acusado de estupro -, mas disse que "não pode julgá-lo". O técnico ainda afirmou que o jogador é "imprescindível tecnicamente", mas complementou que isso não significa que seja "insubstituível".
(EC)
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