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Cotidiano

Delegado diz que bebida que matou 4 é diferente da original

BARUERI. Garrafa apreendida pela polícia tem líquido amarelado, mas produto original é incolor, diz delegado

Matheus Herbert

20/11/2019 às 01:00

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Bebida alcoólica supostamente envenenada foi ingerida por 
um grupo de moradores de rua em Barueri, no último sábado

Bebida alcoólica supostamente envenenada foi ingerida por um grupo de moradores de rua em Barueri, no último sábado | /DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL

A Polícia Civil de Barueri ainda tenta montar o
quebra-cabeça para saber a causa da morte de quatro pessoas na cidade, no último sábado. Outras cinco vítimas permanecem internadas após ingerir uma bebida supostamente envenenada. O delegado Anderson Gianpaoli, responsável pelo caso disse que o fabricante da bebida foi procurado e em depoimento afirmou que: "a bebida original é incolor, mas o conteúdo da garrafa apreendida é amarelado". A Polícia Civil estuda quatro hipóteses para o caso, que vão de vingança até fatalidade.

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Os peritos separaram amostras e vão tentar descobrir no laboratório se a bebida foi envenenada ou se recebeu a mistura de algum produto químico capaz de matar em menos de dez minutos.

Em depoimento na segunda-feira, os sobreviventes revelaram à polícia que deslacraram a garrafa apenas na hora do consumo. Agora a investigação precisa descobrir de que forma o conteúdo foi adulterado e qual a substância tóxica usada. As vítimas contaram que sentiram um gosto amargo ao beber, como diesel ou gasolina e, em seguida, dormência na boca e garganta e taquicardia.

Imagens da praça e do entorno comprovam, segundo o delegado, que a bebida não foi oferecida por ninguém estranho ao grupo na hora do consumo. "O convívio entre os sete colegas era harmônico, a exceção é o Vinícius Salles Cardoso, que é recém-chegado na cidade", revelou Gianpaoli ao "R7".

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À polícia, sobreviventes e testemunhas contaram que não havia relatos de ameaça contra o grupo, que ficava nesta mesma praça da cidade. De acordo com o delegado, "Vinícius é a peça-chave", já que foi ele quem trouxe a garrafa que foi compartilhada. Ele teria saído da região da Cracolândia, no centro de São Paulo, onde recebeu a garrafa, caminhado até Barueri e dormido em um albergue. A ingestão do produto, segundo a polícia, seguiu uma hierarquia: do integrante mais velho ao mais novo.

O "SP2" da Rede Globo esteve no albergue e descobriu uma contradição. O diretor que não quis gravar entrevista, disse que Vinícius costuma dormir na casa. Mas, não passou por lá na sexta-feira, conforme dito em depoimento.

Segundo a prefeitura, os cinco pacientes internados no Hospital Municipal Doutor Francisco Moran estão "em estado regular e estável, recebendo toda a assistência médica necessária". (GSP)

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