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Cotidiano
BARUERI. Garrafa apreendida pela polícia tem líquido amarelado, mas produto original é incolor, diz delegado
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Bebida alcoólica supostamente envenenada foi ingerida por um grupo de moradores de rua em Barueri, no último sábado | /DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL
A Polícia Civil de Barueri ainda tenta montar o
quebra-cabeça para saber a causa da morte de quatro pessoas na cidade, no último sábado. Outras cinco vítimas permanecem internadas após ingerir uma bebida supostamente envenenada. O delegado Anderson Gianpaoli, responsável pelo caso disse que o fabricante da bebida foi procurado e em depoimento afirmou que: "a bebida original é incolor, mas o conteúdo da garrafa apreendida é amarelado". A Polícia Civil estuda quatro hipóteses para o caso, que vão de vingança até fatalidade.
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Os peritos separaram amostras e vão tentar descobrir no laboratório se a bebida foi envenenada ou se recebeu a mistura de algum produto químico capaz de matar em menos de dez minutos.
Em depoimento na segunda-feira, os sobreviventes revelaram à polícia que deslacraram a garrafa apenas na hora do consumo. Agora a investigação precisa descobrir de que forma o conteúdo foi adulterado e qual a substância tóxica usada. As vítimas contaram que sentiram um gosto amargo ao beber, como diesel ou gasolina e, em seguida, dormência na boca e garganta e taquicardia.
Imagens da praça e do entorno comprovam, segundo o delegado, que a bebida não foi oferecida por ninguém estranho ao grupo na hora do consumo. "O convívio entre os sete colegas era harmônico, a exceção é o Vinícius Salles Cardoso, que é recém-chegado na cidade", revelou Gianpaoli ao "R7".
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À polícia, sobreviventes e testemunhas contaram que não havia relatos de ameaça contra o grupo, que ficava nesta mesma praça da cidade. De acordo com o delegado, "Vinícius é a peça-chave", já que foi ele quem trouxe a garrafa que foi compartilhada. Ele teria saído da região da Cracolândia, no centro de São Paulo, onde recebeu a garrafa, caminhado até Barueri e dormido em um albergue. A ingestão do produto, segundo a polícia, seguiu uma hierarquia: do integrante mais velho ao mais novo.
O "SP2" da Rede Globo esteve no albergue e descobriu uma contradição. O diretor que não quis gravar entrevista, disse que Vinícius costuma dormir na casa. Mas, não passou por lá na sexta-feira, conforme dito em depoimento.
Segundo a prefeitura, os cinco pacientes internados no Hospital Municipal Doutor Francisco Moran estão "em estado regular e estável, recebendo toda a assistência médica necessária". (GSP)
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