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Cotidiano
O fogo no prédio foi extinto no local na tarde desta quarta, após mais de 60 horas de trabalhos
14/07/2022 às 11:57 atualizado em 14/07/2022 às 12:27
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Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo pelo MDB | Governo de São Paulo
O prédio que pegou fogo no centro de São Paulo no último domingo (11) começará a ser demolido neste sábado (16), segundo informação da Prefeitura. A decisão de levar a edificação ao chão foi tomada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) após constatação do Corpo de Bombeiros sobre o risco colapso involuntário.
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O fogo no prédio foi extinto no local na tarde desta quarta (14), após mais de 60 horas de trabalhos. Outras duas edificações vizinhas também foram danificadas pelo incêndio.
"No sábado, a gente começa a demolir. A gente não pode perder tempo, principalmente pelos riscos do prédio cair e dos inconvenientes que estão sendo causados pela interdição da rua", disse Nunes na manhã desta quinta (14) em uma coletiva de imprensa.
Os proprietários do prédio incendiado irão assumir os custos da obra de demolição, de acordo com a gestão municipal.
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"Ficou definido que a prefeitura providenciará a demolição e depois irá solicitar o ressarcimento dessa despesa, porque no código de obras, Artigo 10, é muito claro que a responsabilidade é do privado", afirmou o prefeito.
Processo de demolição pode demorar 3 meses
Engenheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, Roberto Racanicchi, afirmou em entrevista à "TV Globo" que, devido ao risco iminente de colapso da estrutura, o procedimento pode demorar mais de três meses. O profissional destacou ainda a importância de se iniciar os trabalhos os mais rápido possível.
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Um dos desafios apontados por Racanicchi é a questão do espaço. O prédio fica localizado na região de 25 de Março, e tem muitos imóveis próximos.
"A primeira questão é a densidade, você tem muitos prédios ao entorno e tem que manter a segurança o máximo possível, qualquer tipo de colapso ou tombamento, qualquer questão que aconteça com a edificação, ela é muito pesada. Nós estamos falando na ordem de 5 mil toneladas de concreto."
"Cada viga dessa vai pesar 800 kg, 1 tonelada. Então, é pesado, qualquer situação de ruptura é perigoso, principalmente pela densidade ao seu entorno."
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O engenheiro comentou também que o custo do procedimento é altíssimo. O edifício é comercial e estava sem o auto de vistoria dos bombeiros, o AVCB.
"É bem caro, é muito caro. Então a demolição nesse tipo de situação quem paga a conta é a discussão jurídica que muitas vezes demora muito tempo pra decidira quem vai pagar, mas a situação é de urgência."
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