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Cotidiano

Diante medo de recessão mundial, dólar continua e avança ante real

O dólar avançava nos primeiros negócios desta terça-feira (12), aproximando-se da marca de R$ 5,40 conforme a demanda internacional por segurança permanecia elevada

Natália Brito

12/07/2022 às 10:47  atualizado em 12/07/2022 às 10:50

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Dolar

Dolar | Valter Campanato/Agência Brasil

O dólar avançava nos primeiros negócios desta terça-feira (12), aproximando-se da marca de R$ 5,40 conforme a demanda internacional por segurança permanecia elevada diante de temores de recessão, enquanto, no Brasil, investidores aguardavam as votações da LDO de 2023 e da PEC dos Benefícios.

Às 9h10 (de Brasília), o dólar à vista avançava 0,39%, a R$ 5,3922 na venda.

Na B3, às 9h10 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,25%, a R$ 5,4200.

Notas de euro e dólar sobre calculadora. Moeda comum europeia atinge menor cotação em 20 anos à sombra da recessão global Zheng Huansong - 7.jul.2022/Reuters Notas de euro e dólar sobre calculadora. Nesta segunda-feira (11), o dólar ganhou força globalmente e os mercados de ações mundiais caíram diante da possibilidade do impacto negativo da inflação nos resultados de companhias dos Estados Unidos, cuja temporada de balanços tem início nesta semana. Na quarta-feira (13), haverá a divulgação do índice de preços ao consumidor no país em junho.

Como é comum em momentos de tensão nos mercados, a busca pela segurança do dólar impulsionou a moeda americana a um ganho global de 1,1%, segundo índice da Bloomberg que acompanha a divisa.

O desempenho do real frente ao dólar foi o pior entre as principais moedas. Na comparação com economias emergentes, o retorno negativo da divisa brasileira só não foi maior do que o do peso colombiano.

A inflação nos EUA têm forçado o Fed (Federal Reserve, o banco central do país) a adotar uma política monetária de elevação de juros, cujo resultado poderá ser uma recessão mundial.

Além da inflação nos Estados Unidos, o avanço da Covid-19 na China também puniu o mercado brasileiro ao criar temores sobre a redução da entrada de dólares no país por meio de exportadores de materiais básicos.

O setor de commodities é também o mais importante da Bolsa de Valores brasileira e já vinha pressionado com ameaça de desaceleração global. Restrições provocadas pela Covid na China amplificam esse risco.

Como resultado das pressões externas, além do conturbado cenário político e fiscal interno, o índice de referência da Bolsa, o Ibovespa, mergulhou 2,07%, a 98.212 pontos.

O euro renovou nesta segunda a sua menor cotação diária frente ao dólar, após ter recuado à mínima em 20 anos na última sexta (8). A moeda comum entre países da Europa fechou o dia valendo a US$ 1,0064, muito perto da paridade com a divisa americana.

No câmbio brasileiro, o euro à vista subiu 0,60% frente ao real e fechou o dia valendo R$ 5,3942. A cotação segue bem próxima à do dólar (R$ 5,3720).

O tombo da moeda europeia é mais um sinal dos temores de uma recessão mundial. O Banco Central Europeu também lida com a necessidade de elevar juros para reduzir a inflação e, assim como o Fed, precisa encontrar o ponto certo do aperto para frear a alta de preços sem que isso destrua a economia.

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