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Cotidiano

Dívida de R$ 1,2 bilhão: construtora Rossi pede recuperação judicial em SP

A empresa afirma que a medida é etapa fundamental no seu processo de equacionamento econômico-financeiro

20/09/2022 às 11:21  atualizado em 20/09/2022 às 11:39

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A companhia disse ainda que manterá os acionistas e o mercado informados

A companhia disse ainda que manterá os acionistas e o mercado informados | Divulgação

O grupo econômico Rossi Residencial, composto por 313 sociedades, entrou com pedido de recuperação judicial nesta segunda-feira (19), segundo reportagem do jornal "Valor Econômico". De acordo com a publicação, a companhia acumula uma dívida de R$ 1,2 bilhão.

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A solicitação foi ajuizada na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da comarca da capital do Estado de São Paulo e de acordo com a empresa, representa uma etapa fundamental no seu processo de equacionamento econômico-financeiro, iniciado em dezembro de 2017. A empresa foca na reestruturação de dívidas corporativas contratadas junto a instituições financeiras.

O que diz a Rossi

“Em adição aos efeitos desta reestruturação já realizada, a administração confia que a Recuperação Judicial é o instrumento adequado para viabilizar uma solução global e definitiva para a readequação do fluxo de caixa do Grupo Rossi, a manutenção de sua normalidade operacional e a retomada da expansão de suas atividades”, publicou o grupo empresarial em fato relevante.   

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A Rossi Residencial também afirmou que manterá os acionistas e o mercado informados sobre o desenvolvimento dos assuntos relacionados.

Dívida de R$ 1,2 bilhão 

Uma fonte ligada à empresa revelou que a dívida chega a R$ 1,2 bilhão. Desse total, cerca de R$ 300 milhões são devidos à Caixa, R$ 40 milhões ao Banco do Brasil e o restante é passivo cível, devido a fornecedores e outras ações judiciais.  Cerca de 90% da dívida bancária foi restaurada antes do pedido de recuperação, segundo a fonte. 

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A expectativa da Rossi é seguir o caminho de outras empresas do ramo como PDG e Viver, que passaram por situações financeiras similares e conseguiram sair do processo de recuperação. 

Como ficam os clientes

Ainda segundo a publicação do "Valor", um dos principais motivos que levaram a Rossi ao pedido de recuperação são os distratos - processo que ocorre quando um cliente desiste de seguir em frente com o contrato de compra. A soma de processos deste tipo dos últimos cinco anos teria resultado em uma situação insustentável.

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A fonte que revelou informações sobre o valor da dívida ressalta que a Rossi não deixou obras inacabadas, pois se concentrou nos últimos anos em terminar os empreendimentos já iniciados.

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