Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
O governador João Doria (PSDB) junto com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin | /Fábio Vieira/FotoRua/Folhapress
O governador João Doria (PSDB-SP) afirmou em entrevista ao programa "Ponto a Ponto", da BandNews TV, que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) deveria se licenciar do partido enquanto estivesse sob investigação.
Continua depois da publicidade
Em abril, Alckmin teve os bens bloqueados em até R$ 9,9 milhões em um processo que investiga o repasse de caixa dois da Odebrecht para a campanha dele ao governo paulista, em 2014.
Na semana passada, Doria afirmou em uma entrevista à revista "Veja" que todos os membros do partido envolvidos em investigações já deflagradas deveriam pedir licença da legenda.
Se isso não ocorresse, deveriam ser expulsos pois demonstrariam que não têm grandeza de alma nem confiança na própria inocência. Portanto, não mereciam estar no PSDB.
Continua depois da publicidade
Questionado se o princípio valeria também para Alckmin, que foi seu mentor político, Doria respondeu
que sim.
"Inclusive o governador Geraldo Alckmin. Que é um homem de bem, é um homem correto. Eu conheço a sua história, conheço a sua vida. É um homem modesto, nos seus bens, na sua postura, no pouco que pôde acumular como assalariado público que foi ao longo dos últimos 42 anos. Eu acredito na sua inocência", disse Doria.
Mesmo assim, seguiu, "todos aqueles que estão sob investigação, confiando na sua inocência, e certos da sua inocência, deveriam pedir licença. Inclusive o governador. Com toda a grandeza, com toda a alma, e o meu sentimento de que ele é absolutamente inocente, um homem correto, probo, um homem de bem", repetiu.
Continua depois da publicidade
Segundo Doria, depois de feita a defesa e concluído o processo com a sua inocência, Alckmin votaria para o PSDB,
"E volta melhor, com grandeza, com firmeza, com posições altivas, como cabe a um grande líder, que é o caso do governador Geraldo Alckmin. E isso se aplica também a outros", afirmou o governador.
Para ele, esse seria "um bom caminho ético. Sem criar confrontos, sem estabelecer juízos". Ele ressalvou que falava como "governador de São Paulo e militante do PSDB", já que não faz parte da executiva do partido.
Continua depois da publicidade
MORO.
No mesmo programa, comandado pelo sociólogo Antônio Lavareda e pela jornalista Mônica Bergamo, colunista do jornal "Folha de S.Paulo", Doria comentou o escândalo das mensagens trocadas entre o ministro Sergio Moro, da Justiça, e os procuradores da Operação Lava Jato.
O governador se encontrou na terça (11) com o presidente Jair Bolsonaro, em SP. "Ele mostrou confiança no ministro Sergio Moro, diz que confia, acredita no ministro Sergio Moro, [disse] que ele é importante dentro da estrutura de governo e que reafirmava a sua confiança no
ministro." (FP)
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade