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Cotidiano

Doria quer criar 'Puerto Madero' paulistano

RIO PINHEIROS. Projeto envolve Usina da Traição; governador também prometeu despoluir rio até dezembro de 2022

06/06/2019 às 01:00

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João Doria, Bruno Covas e Marcos Penido vistoriam  os testes com Ecoboats no rio Pinheiros

João Doria, Bruno Covas e Marcos Penido vistoriam os testes com Ecoboats no rio Pinheiros | /DIVULGAÇÃO GOVERNO DO ESTADO DE SP

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta quarta-feira que pretende privatizar o prédio da Usina da Traição, que passa sobre o rio Pinheiros, para transformar o local em uma espécie de "Puerto Madero paulistano", bairro de Buenos Aires, na Argentina, às margens do rio da Prata, conhecido por seus restaurantes e áreas de lazer.

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"O projeto será apresentado ano que vem, e em 2021 já será privado. A usina continuará a funcionar, mas todos os demais espaços serão transformados em espaços públicos de lazer, para entretenimento, com cafés, restaurantes, tudo isso acompanhando o processo de despoluição do rio Pinheiros. A dimensão desse espaço e sua localização poderá transformar essa usina, que deixará de se chamar Traição para ser usina São Paulo, num Puerto Madero paulistano", afirmou o governador.

O tucano também prometeu despoluir o rio Pinheiros até dezembro de 2022. "Quero reafirmar o compromisso do estado de São Paulo, igualmente o compromisso da Prefeitura de São Paulo, na despoluição do rio Pinheiros. Nosso projeto de despoluição completa do rio Pinheiros estará concluído até dezembro 2022, trata-se de um projeto de quatro anos. O programa já começou. Uma parte dos recursos é do orçamento do Estado, e outra parte virá de recursos privados, a partir da concessão de algumas áreas para a exploração do transporte turístico de passageiros aqui no Pinheiros", explicou Doria.

Nesta quarta-feira, Doria, ao lado do prefeito Bruno Covas (PSDB) e do Secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, iniciou os testes com dois barcos coletores de resíduos flutuantes, conhecidos como Ecoboats. As embarcações vão operar por 30 dias em fase experimental, sem custos para a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), ligada à secretaria, nas proximidades da Usina de Traição, perto da ponte Ary Torres, no rio Pinheiros.

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Durante os 30 dias em que os ecoboats estiverem no rio Pinheiros, duas esculturas, uma em formato de peixe e outra de capivara, feitas de sucata e preenchidas com materiais retidos nas ecobarreiras do rio Pinheiros, serão expostas para lembrar à população sobre o descarte correto de resíduos e de que alguns materiais levam dezenas de anos para se decompor.

De acordo com o governo paulista, de janeiro a abril deste ano, a Emae retirou mais de 1,6 mil toneladas de resíduos retidos nas usinas de Pedreira e Traição, a um custo de aproximadamente R$ 2,5 milhões. Já no rio Tietê, no mesmo período, foram recolhidas 580 toneladas de lixo nas usinas de Rasgão, Porto Góes e PCH Pirapora, com um custo de R$ 400 mil. (GSP)

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