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Doria lançou o Vida Longa nesta terça-feira, 1º de outubro, data que se comemora o Dia do Idoso | /DIVULGAÇÃO/GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), lançou ontem um programa habitacional voltado para idosos de baixa renda, o Vida Longa. Na primeira fase do programa, destinado a idosos que vivem sozinhos e têm renda de até dois salários mínimos, seis cidades do interior ganharão os condomínios: Bauru, Barretos, Bragança Paulista, Santa Bárbara d'Oeste, São Roque e São José do Rio Pardo. O custo médio é de R$ 3 milhões por condomínio. A ideia é chegar a 50 cidades até 2022.
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As obras começam em até 60 dias. Os condomínios terão ainda pista de caminhada, academia ao ar livre e espaço gourmet, com churrasqueira e forno de pizza. A ideia, segundo o governo, é estimular a socialização entre os idosos.
É, nas palavras do secretário Estadual da Habitação, Flavio Amary, "uma reformulação, um aprimoramento do antigo Vila Dignidade", lançado em 2009 pelo ex-governador José Serra (PSDB), com condomínios construídos em uma série de cidades do interior, como Ribeirão Preto, Jundiaí, Limeira e Mogi Mirim.
O lançamento do Vida Longa aconteceu nesta terça, quando se comemora o Dia do Idoso.
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Na última semana, o governo anunciou o investimento de R$ 1 bilhão em um programa habitacional em formato de PPP (Parceria Público-Privada). Batizado de Nossa Casa, o programa pretende entregar 60 mil unidades até 2022, em três modalidades distintas.
A primeira é a de preço social, em que as prefeituras cedem os terrenos e a iniciativa privada constrói as unidades, que serão vendidas com parte dos valores subsidiados -parte do subsídio vem de verba do MCMV. Famílias com renda de até três salários mínimos
(R$ 2.994) são elegíveis para essa modalidade, com 25 mil imóveis previstos.
Outra modalidade, a Nossa Casa - Apoio, prevê a disponibilização de terrenos desocupados de empresas e entidades. "É um ganha-ganha", diz Doria. "É melhor pra ele [proprietário] porque ele rentabiliza e tira o ônus do imposto, de estar apenas pagando por um terreno desabitado. Pro município, porque ajuda a resolver um problema social e também evita invasões. E pro estado porque é política pública habitacional mais ampla e mais efetiva, atendendo mais pessoas." Devem ser destinadas a essa modalidade 24 mil unidades habitacionais.
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A terceira modalidade responde pelas 11 mil unidades restantes, com parceria da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado). Todas as novas moradias dessa modalidade já estão com projetos prontos, e as obras devem começar em até 90 dias, com previsão de entrega das primeiras moradias até 2021. Segundo o estado, mais de 100 prefeituras já aderiram ao programa. (FP)
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