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Transferência foi autorizada pela Justiça Estadual do PR; defesa sustenta que Cunha tem o direito de ficar próximo da família | /WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB) deixou na manhã desta sexta, 31, por volta das 8h, o Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, para embarcar em direção à Penitenciária Pedrolino Werling de Oliveira, a Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro.
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Cunha embarcou em um Cessna C-208B Grand Caravan, da Polícia Federal.
O emedebista cumpre pena de 14 anos e 6 meses imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no âmbito da Operação Lava Jato. Ele está preso desde outubro de 2016.
A transferência foi autorizada pela Justiça Estadual do Paraná a pedido do advogado Rafael Guedes. A defesa sustenta que Cunha tem o direito de ficar mais próximo da família.
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Eduardo Cunha foi sentenciado, em novembro de 2017, pelo TRF-4, por suposta propina de US$ 1,5 milhão envolvendo a compra de um campo petrolífero em Benin, país do continente africano, pela Petrobrás, em 2011. As acusações envolveram crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Eduardo Cunha tem uma outra condenação em primeira instância, pela Justiça Federal de Brasília, a 24 anos e dez meses de prisão. Ele foi considerado culpado por desvios de recursos do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS). Na época, a defesa do ex-deputado afirmou que a sentença foi baseada em informações obtidas em delações premiadas sem provas.
Os advogados Rafael Guedes de Castro e Caio Antonietto, que representam o ex-presidente da Câmara, disseram que "é justa" a autorização de transferência do emedebista de Curitiba para o Rio.
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"A defesa ratifica que a decisão que autorizou a transferência do ex-deputado Eduardo Cunha é justa e adequada ao preceitos legais e constitucionais". (EC)
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