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Cotidiano

Empreiteira investigada leva concessão do Ibirapuera

Com proposta de R$ 70,5 milhões por 35 anos, vencedora foi a Construcap, empreiteira arrolada na Lava Jato

Bruno Hoffmann

12/03/2019 às 01:00

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A Construcap deverá administrar o Ibirapuera (foto) e cinco outros parques em São Paulo

A Construcap deverá administrar o Ibirapuera (foto) e cinco outros parques em São Paulo | /Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

A gestão Bruno Covas (PSDB) abriu nesta
segunda-feira os envelopes da concessão do Ibirapuera e cinco outros parques municipais, e a vencedora foi a Construcap, empreiteira arrolada na Lava Jato, com a proposta de
R$ 70,5 milhões. Ela deverá administrar o Ibirapuera e cinco outros parques pelo período de 35 anos a contar da assinatura do contrato. A prefeitura agora procederá à análise da documentação da empreiteira e da outra empresa interessada, a Cataratas, administradora de parques.

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A Construcap faz parte da administração de rodovias e de locais como o estádio Mineirão, em Belo Horizonte. Em 2016, um de seus donos, Roberto Capobianco, foi preso durante operação da Lava Jato. Em 2018, Capobianco foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 12 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O representante da Construcap presente na abertura dos envelopes não quis falar com a reportagem.

Na sexta (8), um acordo entre o Ministério Público estadual, o vereador Gilberto Natalini (PV) e a prefeitura estabeleceu que o contrato será assinado somente após a elaboração de um plano diretor do Ibirapuera. Dessa forma, a concessão encontra-se suspensa por até seis meses, período dado para elaborar o projeto O plano da prefeitura terá de ser aprovado por Natalini e pela Promotoria.

Caso a Construcap entenda que o estabelecido no plano diretor não é viável, pode abandonar a proposta, sem custos, para que a outra interessada, Cataratas, que fez proposta de R$ 25 milhões, assuma a concessão. A Cataratas administra o parque das Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, o aquário do Rio de Janeiro, o parque da Tijuca, no Rio, entre outros.

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Caso a segunda colocada não tenha interesse também em administrar os parques, um novo processo de concessão será aberto. (FP)

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