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Cotidiano

Empresa aérea espanhola nega embarque de cachorro ao Brasil

Jornalista Rafael Capanema foi obrigado a viajar de Madri para São Paulo sem seu cão: 'Voltei a morar no Brasil e tive que vir sem ele'

Bruno Hoffmann

21/01/2023 às 21:45  atualizado em 22/01/2023 às 12:50

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Romeu, o cão, precisou ficar em Madri, sem o tutor Rafael Capanema

Romeu, o cão, precisou ficar em Madri, sem o tutor Rafael Capanema | Reprodução

A Air Europa foi acusada por um jornalista brasileiro de impedir o embarque de seu cachorro de Madri para São Paulo por alegar falta de documentos em relação ao animal. O comunicador afirmou que os papéis exigidos "não fazem sentido" e, além disso, não constam no site da companhia aérea. Ele voltou para o Brasil sem o seu cão.

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De acordo com o paulistano Rafael Capanema, que viveu alguns anos na Espanha e decidiu retornar a São Paulo, a empresa alegou a falta de dois documentos: o passaporte europeu de animais (“que não é aceito no Brasil”) e a avaliação de saúde do veterinário, que, segundo Capanema, fica retida no Ministério da Agricultura espanhol durante os trâmites.

“Além de as exigências não fazerem sentido, não constam em nenhum lugar do site da Air Europa. Mostrei para uma funcionária, que viu, concordou e reconheceu que era estranho mesmo. Perguntei se eu teria que ter adivinhado. Ela não soube me responder”, escreveu o jornalista, pelo Twitter.

Segundo ele, ainda houve um episódio de discriminação conta latino-americanos: “O pior foi o primeiro funcionário da Air Europa que me atendeu. Ele disse que ‘na América Latina até sacrificam animais’ por problemas com documentos, que ‘todo tipo de coisa acontece lá', como se estivesse falando de seres incivilizados”.

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Ainda de acordo com o comunicador, a empresa explicou que ele poderia tentar ir atrás desses documentos e pegar outro voo em alguns dias, sem pagar a mais, mas sem a garantia de que o cão conseguiria embarcar. “Eu voltei a morar no Basil em definitivo e tive que vir sem ele”, lamentou Capanema.

Ele também afirmou que pagou pela internet pelo transporte do animal e pelas malas extras um valor de 650 dólares, mas por um problema no sistema teve de pagar a taxa novamente no aeroporto. O valor pago em dobro ainda não foi reembolsado.

Em resposta ao jornalista, pelo Twitter, a empresa afirmou: “Para para poder viajar com o seu mascote é necessário apresentar o passaporte veterinário com as vacinas. Se não o tiver, deve apresentar um documento de boa saúde do animal, emitido pelo veterinário”.

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O cão, chamado Romeu, está na casa de uma amiga de Capanema, em Madri, sem ter ideia de quando vai poder rever o tutor.

A Gazeta entrou em contato com a Air Europa, mas ainda não obteve resposta.

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