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Enel reafirmou sua confiança no sistema jurídico e regulatório brasileiro | Reprodução/Enel
A Enel propôs soluções para dar fim às quedas de energia no Estado de São Paulo, mas esclarece que será necessário fazer um “plano estruturado e coordenado com as autoridades públicas”.
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Desde a última quarta-feira (10/12), a empresa foi alvo de críticas do prefeito da Capital e do próprio Governo de São Paulo pela atuação no reestabelecimento de energia no Estado.
Como resultado, o governo federal, o governo estadual e a Prefeitura de São Paulo decidiram iniciar o processo de caducidade (ou extinção) do contrato com a Enel, concessionária que atende a Grande São Paulo, incluindo a Capital.
Desde 2018, ano em que garantiu a concessão, a Enel investiu mais de R$ 10 bilhões em São Paulo e tinha planos para dobrar os investimentos até o fim do contrato, em 2027.
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No entanto, após as polêmicas envolvendo sua capacidade de atuar em São Paulo, a Enel disse que serão necessários investimentos maciços em redes resilientes e digitalizadas, além da implantação de uma rede de distribuição subterrânea.
“Essa medida requer um plano estruturado e coordenado com as autoridades públicas, definindo as modalidades mais apropriadas para uma remuneração adequada desse investimento”, alegou a empresa, em nota enviada à Gazeta.
Segundo a Enel, a empresa está disposta a realizar esses investimentos como parte de uma estratégia compartilhada com todas as instituições envolvidas.
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Sobre as quedas de energia, a empresa alegou que “dedicou prontamente todos os seus esforços e recursos para atender os consumidores afetados pelo intenso ciclone extratropical”.
“A distribuidora confirma o cumprimento integral dos indicadores regulatórios, tendo apresentado avanços consistentes em todos os índices relacionados à qualidade do serviço, conforme comprovado pelas fiscalizações recentemente realizadas pela agência reguladora”, completou a empresa.
Entre os esforços, a Enel destacou a mobilização de até 1.800 equipe ao longo do dia 10 dezembro, além das mais de 200 mil podas de árvores em 2025, somente na cidade de São Paulo.
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A respeito do processo de caducidade do contrato entre a empresa e o Governo de SP, a Enel reafirmou sua “confiança no sistema jurídico e regulatório brasileiro para garantir segurança e estabilidade aos investidores com compromissos de longo prazo no País”.
Confira a nota enviada pela Enel à Gazeta:
"A Enel Brasil reforça a importância de se realizar uma avaliação ampla para enfrentar de forma estrutural os desafios relacionados ao fornecimento de energia em uma cidade densamente populosa como São Paulo. Com as mudanças climáticas, a Grande São Paulo está cada vez mais exposta a eventos meteorológicos extremos. Essa avaliação deve ocorrer em um ambiente técnico adequado para garantir que as necessidades da população sejam efetivamente priorizadas.
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A solução necessária exige investimentos maciços em redes resilientes e digitalizadas, além da implantação em larga escala de uma rede de distribuição subterrânea. Essa medida requer um plano estruturado e coordenado com as autoridades públicas, definindo as modalidades mais apropriadas para uma remuneração adequada desse investimento. A empresa está disposta a realizar esses investimentos como parte de uma estratégia compartilhada com todas as instituições envolvidas.
Desde que assumiu a concessão, em 2018, até 2024, a companhia investiu mais de R$ 10 bilhões em São Paulo. Para o período de 2025 a 2027, a distribuidora aprovou um plano de investimentos recorde, atualmente em execução, no valor de R$ 10,4 bilhões.
A partir de 2024, a Enel também reforçou seu plano operacional e ampliou a força de trabalho na área de concessão com a contratação de cerca de 1.600 novos profissionais para serviços operacionais.
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Como resposta ao evento de 10 de dezembro, a distribuidora dedicou prontamente todos os seus esforços e recursos para atender os consumidores afetados pelo intenso ciclone extratropical que atingiu a área de concessão:
- Foram mobilizadas até 1.800 equipes ao longo do dia, número muito superior ao previsto no plano de contingência comunicado à Aneel, para restabelecer a energia elétrica, utilizando um número equivalente de veículos operacionais.
- Durante as operações de restabelecimento do serviço, rajadas constantes de vento causaram danos em diversos pontos da rede, provocando novas interrupções. A tempestade foi a mais intensa e prolongada registrada na região desde 1963, com ventos de até 98 km/h por 12 horas consecutivas.
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- O ciclone provocou a queda de centenas de árvores que dificultaram o acesso às áreas afetadas, sendo 145 árvores diretamente sobre a rede elétrica apenas na capital, o maior número registrado nos últimos 15 meses.
- Em toda a área de concessão, em 2024 e 2025 foram realizadas mais de 630 mil podas, o dobro em relação aos anos anteriores. Somente em 2025, a Enel efetuou cerca de 230 mil podas de árvores na cidade de São Paulo, número muito superior ao amplamente subestimado divulgado nos últimos dias. Até novembro, a Enel realizou reuniões periódicas de alinhamento com as autoridades municipais, nas quais foram apresentados os dados oficiais auditados pelo regulador.
A distribuidora confirma o cumprimento integral dos indicadores regulatórios, tendo apresentado avanços consistentes em todos os índices relacionados à qualidade do serviço, conforme comprovado pelas fiscalizações recentemente realizadas pela agência reguladora.
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A Enel Brasil reafirma sua confiança no sistema jurídico e regulatório brasileiro para garantir segurança e estabilidade aos investidores com compromissos de longo prazo no país."
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