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O Brasil já é o terceiro país do mundo com mais casos da doença, segundo boletim do Ministério da Saúde
23/08/2022 às 12:38 atualizado em 23/08/2022 às 12:52
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O curso tem orientação de especialistas do Hospital Emílio Ribas | Coren-SP
O Conselho Regional de Enfermagem (Coren) de São Paulo deu início ao treinamento dos enfermeiros da rede básica de saúde para coleta correta de amostras para diagnóstico da varíola dos macacos.
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Estes profissionais atuam nas unidades básicas de saúde da Capital. O curso inclui orientação de especialistas do Hospital Emílio Ribas para reforçar os procedimentos necessários e agilizar a identificação de casos suspeitos de Monkeypox. O texto conta com informações do "g1".
A varíola dos macacos tem entre os principais sintomas a ocorrência de febre, dor de cabeça, dor no corpo, calafrios, caroços no pescoço, axila e virilhas, além de cansaço. Após um a três dias depois do início desses sintomas, as pessoas infectadas costumam ter bolhas aparecendo pelo corpo.
A doença é transmitida por meio do uso objetos compartilhados com pessoas contaminadas. Em alguns casos raros, a transmissão se dá pelo ar ou por gotículas de saliva durante conversas, mas a forma mais comum é o contato pela pele.
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No mês passado, o Ministério da Saúde iniciou conversas com a Organização Panamericana de Saúde para a compra de 50 mil doses de vacinas contra a varíola dos macacos. A previsão é que a entrega dessas doses ocorresse até o final deste mês, mas houve atraso, e agora a previsão da pasta é para o início de setembro.
O Brasil já é o terceiro país do mundo com mais casos da doença, segundo boletim do Ministério da Saúde. A maioria dos casos está em São Paulo, onde há 2.528 confirmações e quase 65% das infecções no País. As nações com mais casos de Monkeypox no mundo são Reino Unido e a Alemanha.
“É uma doença contra a qual nós temos vacina, a questão é que o mundo ainda não conseguiu dar conta de escalar a produção de vacina o suficiente pra todo mundo se proteger”, disse o biólogo e pesquisador científico Atila Iamarino. “Tem vacina, tem mais de uma vacina pra isso, tem outras sendo desenvolvidas, mas a gente tem aquele intervalo de alguns meses até ter uma distribuição suficiente delas pra realmente poder conter a circulação da doença”.
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“A gente precisa é de uma conscientização da população e de mais busca ativa de casos, pra justamente reconhecer quem tá com ele e isolar essas pessoas antes do vírus circular. Não é uma doença transmissível como a Covid, que deve parar o mundo, mas é uma doença que pode causar muito problema se a gente não der a atenção que ela merece”, completou Iamarino.
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