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Pais, alunos e professores de dezenas de colégios particulares de todo o País decidiram aderir a paralisação desta quarta-feira em defesa da educação. Em São Paulo, segundo o Sinpro-SP (sindicato dos professores da rede privada), ao menos 25 unidades terão as atividades alteradas ou interrompidas para a manifestação organizada por entidades estudantis e de
educadores.
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Entre os que tiveram adesão de algum dos grupos estão colégios tradicionais da capital, como o Santa Cruz, Vera Cruz, Oswald de Andrade, Equipe, São Domingos, Escola da Vila e Gracinha.
A manifestação foi marcada após o anúncio do Ministério da Educação de bloqueio de 30% do orçamento das universidades federais, da educação básica e corte de bolsas para pesquisa. Também é contra os ataques que foram feitos pelo ministro Abraham Weintraub contra as universidades e cursos da área de humanas. Ele ainda protestam contra projetos como o Escola sem Partido.
No colégio Vera Cruz, um grupo de pais e alunos anunciou que também irá participar do protesto. "Indignados com as recentes medidas do atual governo e os ataques constantes que a educação nacional vem sofrendo, consideramos crucial que as múltiplas camadas da sociedade se posicionem em defesa da educação em todos os seus níveis. O momento exige posicionamento e nós não iremos nos furtar a ele", diz a carta dos pais.
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Para não prejudicar as famílias que não tiverem com quem deixar os filhos, o grupo de pais diz ter organizado uma rede solidária para cuidar de crianças menores.
Outros colégios, como o São Domingos, apoiaram a decisão dos alunos em assembleia e vão paralisar completamente as atividades. O bloqueio de verbas para as universidades e educação básica, a suspensão de bolsas para pesquisa, a tentativa de desqualificação das humanidades são alguns dos motivos citados pelo colégio para explicar a importância da
manifestação.
Além das escolas particulares, estão programadas para acontecer em todo o Brasil manifestações da UNE (União Nacional dos Estudantes) e de sindicatos ligados à educação. (EC)
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