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Cotidiano

Espuma tóxica cobre trecho do Rio Tietê em Salto

Causada pela concentração da poluição, presença da espuma marca a celebração do dia em homenagem ao Rio

23/09/2022 às 14:51  atualizado em 23/09/2022 às 14:59

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Mancha de poluição do Rio Tietê cresce 40%

Mancha de poluição do Rio Tietê cresce 40% | Reprodução/TV Globo

O Dia do Rio Tietê foi celebrado na quinta-feira (22), mas a data foi marcada pela presença de espuma tóxica no Rio, causada pela concentração da poluição. A espuma é frequente neste trecho e prejudica ainda mais a qualidade da água. 

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Em julho deste ano, a espuma tomou conta do trecho, segundo reportagem do portal "g1". À época, a diretora da fundação SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, classificou os episódios como “uma tragédia”, uma vez que os gases expelidos pela espuma são nocivos à saúde.

Mancha de poluição do Rio Tietê cresce 40%

Relatório da Fundação SOS Mata Atlântica aponta que a mancha de poluição em um trecho monitorado aumentou 40% em um ano. Em 2021, a área poluída era de 85 quilômetros (km) e passou para 122 km neste ano. O estudo, que faz parte do projeto Observando os Rios, foi feito em parceria com a equipe técnica da causa Água Limpa. O rio também sofreu redução na água de boa qualidade, que passou de 124 km no ano passado para 60 km na atual medição. 

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O Tietê é o maior rio paulista, com mais de mil quilômetros, cortando o estado de leste a oeste. O manancial é dividido em seis bacias hidrográficas. O monitoramento da SOS Mata Atlântica foi feito por 35 grupos voluntários entre setembro de 2021 e agosto de 2022, abrangendo 576 quilômetros do rio, da nascente, em Salesópolis, até a jusante da eclusa do Reservatório de Barra Bonita. 

A análise foi feita em 55 pontos de coleta distribuídos por 31 rios da bacia do Tietê. Entre os pontos monitorados, a qualidade da água foi classificada como boa em sete (12,7%), regular em 34 (61,8%), ruim em 10 (18,2%) e péssima em quatro (7,3%). Desde 2010 não há registro de água de ótima qualidade.

De acordo com a SOS Mata Atlântica, o principal motivo para a perda de trechos com qualidade de água boa e da piora constatada, especialmente no interior do estado, é a transferência de sedimentos contaminados acumulados no reservatório de Pirapora do Bom Jesus para o Médio Tietê. Esses sedimentos reúnem remanescentes de esgotos e também de fontes difusas de poluição, como lixo, defensivos agrícolas, fuligem de carros, entre outros.

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Outro fator importante destacado pela fundação é a expansão das cidades, com o surgimento de novas grandes áreas urbanas na região do Tietê. Segundo a entidade, embora a região metropolitana de São Paulo tenha uma qualidade da água abaixo do aceitável, houve melhora nos últimos anos em função de obras de saneamento.

 

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