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O ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes foi alvo nesta terça-feira de um mandado de prisão expedido na Operação Patron, desdobramento da Lava Jato do Rio de Janeiro. Ele é suspeito de ter auxiliado com US$ 500 mil o doleiro Dario Messer, enquanto este estava foragido da Justiça brasileira, entre maio de 2018 e julho deste ano, quando
foi preso.
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A ajuda começou a ser prestada, segundo as investigações, em julho de 2018, quando Cartes ainda estava na presidência do Paraguai.
Messer ficou, segundo as investigações, até outubro de 2018 no Paraguai, país governado por Cartes até agosto do ano passado.
O ex-presidente foi incluído na difusão vermelha da Interpol. Ainda cabe à Justiça Federal do Rio de Janeiro efetuar o pedido de extradição de Cartes às autoridades paraguaias.
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O Ministério Público Federal informou que está sendo formulado na tarde desta terça um pedido de cooperação jurídica internacional para o Paraguai.
Segundo o órgão, esse pedido não foi produzido anteriormente porque indícios apontavam para um risco de vazamento da operação -assim, as autoridades brasileiras decidiram aguardar o cumprimento dos mandados de prisão no Brasil.
De acordo com o MPF, Dario enviou uma carta ao ex-presidente -a quem chamava de "patrão"- solicitando os valores para gastos jurídicos. Nesta carta, segundo a Procuradoria, Dario escreveu a Cartes que precisaria de
US$ 500 mil e de "seu apoio de sempre".
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O intermediário desta entrega, segundo a Procuradoria, foi o empresário brasileiro Roque Fabiano Silveira, que vive no Paraguai e foi condenado pela Justiça por contrabando. Também alvo na operação, ele abrigou Messer em sua fazenda num dos períodos em que esteve foragido no Paraguai, segundo a Polícia Federal. (FP)
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