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O ex-secretário estadual de Logística e Transporte do Governo Geraldo Alckmin (PSDB), Moacir Rossetti, se tornou réu após a juíza da 1º Vara Criminal de São Paulo, Maria Fernanda Belli, aceitar a denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo.
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O ex-secretário responderá pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro. O Ministério Público acusa Rossetti de ter recebido
R$ 289 mil da construtora Camargo Corrêa para abastecer campanhas do PSDB nas eleições municipais de 2012 no Estado. A defesa de Rosseti nega as acusações.
Denúncia.
Emilio Eugenio Auler Neto, que hoje é delator, afirmou ter anuído "com o pedido, visando estreitar as relações e evitar que as 'portas se fechassem'". No entanto, ele disse ao Ministério Público que a Camargo Corrêa tinha dificuldade de viabilizar pagamentos de propina em dinheiro vivo em razão dos controles internos de compliance. De acordo com o delator, Rossetti então indicou "uma pessoa de confiança".
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"Tratava-se de Orlando La Bella Filho. Ele poderia viabilizar a elaboração de um contrato falso ("frio") de prestação de serviços para o pagamento de R$ 250.000,00 para a Secretaria. Esta seria, enfim, uma possibilidade de estreitar o relacionamento com a Secretaria de Logística e Transporte do Governo do Estado de São Paulo, inclusive para eventuais oportunidades futuras", diz a denúncia.
O promotor afirma que para "operacionalizar a fraude e a prática da corrupção, Orlando La Bella Filho (LBR) foi procurado por um antigo amigo, Ilso Tamelini, assessor da Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo, da qual Moacir Rosseti era Secretário Adjunto". Orlando La Bella Filho ainda apresentou à Promotoria Nota Fiscal no valor bruto de R$ 308.495,76 e um comprovante de pagamento do valor líquido de R$ 289.523,26 feito pela Camargo Correa à LBR Engenharia e Consultoria Ltda. (GSP e EC)
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