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Cotidiano

Fachin intima Renan e Braga em investigação da Lava Jato

Delação de ex-executivo do Grupo J&F aponta supostos pagamentos a senadores e ex-senadores emedebistas nas eleições

06/11/2019 às 01:00

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O senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi intimado para 
prestar depoimento no âmbito da investigação

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi intimado para prestar depoimento no âmbito da investigação | /FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

A Polícia Federal cumpria, na manhã desta terça-feira uma série de mandados de busca e apreensão, além de medidas de sequestro de bens, por ordem do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte. Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Eduardo Braga (MDB-AM), Jader Barbalho (MDB-PA), o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo Filho e o ex-ministro Guido Mantega foram intimados para prestar depoimento no âmbito da
investigação.

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A ação é um desdobramento do inquérito 4707, que apura supostas doações de R$ 40 milhões feitas pelo grupo Grupo J&F a senadores do MDB para as eleições de 2014. A informação partiu do depoimento de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, e também consta na colaboração do ex-executivo do grupo, Ricardo Saud, que serviu como base para a instauração do inquérito.

Os alvos dos mandados cumpridos nesta manhã são endereços de supostos operadores dos senadores do MDB.

Em sua delação, Saud indicou ainda que operacionalizou suposto pagamento de
R$ 40.982.601,00 a pedido do ex-ministro Guido Mantega (Fazenda/2006/2015/Governos Lula e Dilma) 'com o objetivo de garantir unidade do PMDB em prol da candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff'. O delator disse ainda que os pagamentos foram feitos por meio de 'simulação da prestação de serviços e emissão de notas fiscais fraudulentas, entregas em espécie e doações oficiais'.

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Saud citou supostos pagamentos para Eduardo Braga e Renan Calheiros, o ex-senador e atual do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo Filho, o ex-senador Eunício Oliveira (CE), ex-senador Valdir Raupp (RO), o senador Jader Barbalho (MDB-PA). Além deles, o governador do Pará, Hélder Barbalho também é investigado no âmbito do inquérito 4707.

Em junho, o delegado Bernardo Guidali Amaral, que assina as intimações enviadas aos senadores Renan Calheiros e Eduardo Braga, pediu a Fachin que prorrogasse o prazo do inquérito.

Segundo o advogado Luiz Henrique Machado, Renan Calheiros recebeu a intimação em Maceió, mas não há cumprimento de mandados judiciais em endereços ligados ao parlamentar.

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A defesa de Eduardo Braga também indicou que não são realizadas buscas em endereços ligados ao senador. Em nota, o parlamentar informou ainda que já entrou em contato com a Justiça para 'ajustar' a data de sua oitiva. (EC)

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