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Cotidiano

Fechada há 50 anos, estação vive abandono em Ribeirão Preto

01/10/2019 às 01:00

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Inaugurado em 1913, o prédio da estação ferroviária Silveira do Val, em Ribeirão Preto, em nada lembra o passado glorioso que já viveu.

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Surgida para escoar a produção cafeeira -o chamado "ouro verde"- das grandes fazendas existentes em Ribeirão e cidades vizinhas, a estação tem atualmente portas e janelas danificadas e telhado sob risco de ruir.

Ela surgiu como uma estação do chamado ramal de Jataí, que foi desenvolvido entre 1910 e 1913, e atendia a CMEF (Companhia Mogiana de Estradas de Ferro).

Foi uma das quatro estações do trecho, a última antes da antiga estação Ribeirão Preto, que foi demolida no final da década de 1960 na avenida Jerônimo Gonçalves, no centro da cidade. A distância entre Silveira do Val e a antiga estação central -cuja área hoje abriga uma unidade de saúde- é de 10 quilômetros.

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De sua plataforma, é possível ter uma ampla visão dos edifícios da região central e da avenida João Fiúsa, na zona sul da cidade.

Ela operou de forma ininterrupta até dezembro de 1969, quando perdeu status e passou a ser uma simples parada, como aconteceu em dezenas de outros locais atendidos pela Mogiana no declínio do sistema ferroviário.

Sem uso, ainda manteve os trilhos por mais dez anos, até que eles foram retirados, marcando o fim da história do ramal de Jataí, numa época em que seu entorno já estava tomado por lavouras de cana-de-açúcar, cultura que substituiu o café na região de Ribeirão Preto.

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A abandonada e precária estação, outrora responsável por ajudar a escoar a produção que gerava a riqueza da região, tem uma situação emblemática: fica 1,1km aos fundos da fazenda que abriga todos os anos a Agrishow, principal evento de tecnologia no campo do país -que, em 2019, movimentou R$ 2,9 bilhões em intenções de negócios em apenas cinco dias.

Além do prédio da estação, a antiga caixa d'água que abastecia o local está de pé, em meio ao mato. A Silveira do Val não tem tombamento do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo).

Na cidade, somente a estação Barracão tem proteção do órgão estadual. (FP)

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