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Lote de dormentes foi recebido neste mês pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária) | / Divulgação ABPF
A chegada de um primeiro lote de 320 dormentes para serem usados na recuperação do trecho entre as estações Cruzeiro e Rufino de Almeida, em Cruzeiro, marca o renascimento do trecho ferroviário no interior paulista. O lote foi recebido neste mês pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), que iniciará a recuperação da linha ferroviária neste ano.
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Os dormentes, usados, foram comprados do Maranhão e foram escolhidos por serem de uma madeira de mais qualidade que o eucalipto -que tem vida útil mais curta. Em média, cada peça custou R$ 90.
De acordo com o diretor-presidente da ABPF, Bruno Crivelari Sanches, são necessários 5.000 dormentes para atender o trecho da primeira etapa da ferrovia, de seis
quilômetros.
A associação já tem um estoque e está fechando a compra de mais 3.000 dormentes, o que deve ser suficiente para a primeira etapa. A intenção é colocar o trem em operação no segundo semestre do ano que vem.
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A principal estação da etapa inicial foi inaugurada em 1878 e fazia parte da Estrada de Ferro Dom Pedro 2º. Sofreu alterações de nome nas décadas seguintes, até que, em 1931, foi incorporada pela RMV (Rede Mineira de Viação).
"Vamos usar também um pouco de reemprego [de dormentes usados]. Para a obra toda, precisamos de 40 mil", disse.
O projeto contempla a recuperação de uma ferrovia com 25 quilômetros, incluindo pátios para manobra, até o túnel Grande, na divisa com Minas Gerais.
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Segundo a ABPF, os recursos para a implantação do novo trecho são obtidos com a bilheteria dos trens operados pela associação em São Lourenço e Passa Quatro (ambas em Minas Gerais) e Guararema (SP). (Marcelo Toledo/FP)
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