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Cotidiano

Fragmentos de cometa fantasma riscam o céu nesta semana

Pico está previsto para esta terça-feira (9/9) e em locais com céu escuro podem ocorrer momentos de maior intensidade

Hebert Dabanovich

08/09/2025 às 18:30

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Chuvas de meteoros estão associadas a cometas ou asteroides que deixam rastros de poeira em suas órbitas

Chuvas de meteoros estão associadas a cometas ou asteroides que deixam rastros de poeira em suas órbitas | Crédito - Nasa/Preston-Dyches

Os fãs de astronomia acompanham as atividades da chuva de meteoros Épsilon Perseidas durante quase todo este mês. O fenômeno gera clarões que atravessam o céu.

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O pico está previsto para esta terça-feira (9/9), mas a atividade começou a ser observada pelos entusiastas desde a última sexta-feira (5/9) e irá até o domingo (21/9).

O fluxo de meteoros é moderado e, em locais com céu escuro, pode ocorrer momentos de maior intensidade.

A chuva carrega o nome em homenagem à constelação de Perseu, de onde os meteoros parecem surgir. Esse ponto, chamado radiante, indica a origem aparente dos rastros, embora não corresponda a uma posição física no espaço.

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A chuva é formada por poeira e fragmentos de um cometa ainda não identificado, que se desintegram ao entrar na atmosfera terrestre em alta velocidade.

Cada meteoro é uma partícula desse cometa, viajando a dezenas de quilômetros por segundo.

Melhor visibilidade

Neste ano, a noite mais indicada será entre esta segunda (8/9) e terça-feira (9/9), quando a Terra cruza a região com maior concentração de partículas. Ainda assim, a chuva pode ser vista alguns dias antes e depois.

A visibilidade varia conforme a latitude. No Hemisfério Norte, a constelação de Perseu estará em posição direta. No Hemisfério Sul, incluindo o Brasil, os meteoros cruzam o céu tangencialmente, o que pode dificultar a observação.

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Não é necessário equipamento especial. Os meteoros podem ser vistos a olho nu, desde que o local esteja livre de luz artificial e com céu limpo.

Origem das estrelas cadentes

Chuvas de meteoros estão associadas a cometas ou asteroides que deixam rastros de poeira em suas órbitas. Ao atravessar essa região, a Terra encontra essas partículas, que se inflamam ao entrar na atmosfera, formando os clarões.

No caso das Épsilon Perseidas, o cometa responsável não foi identificado. Os fragmentos são remanescentes de corpos cometários antigos.

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Os meteoros viajam a até 60 km/s e produzem clarões que duram alguns segundos, às vezes deixando rastros no céu. Para o observador, eles parecem originar-se de um ponto próximo à estrela Épsilon Persei.

Como observar

Escolha locais sem iluminação artificial, como áreas rurais, praias ou montanhas. Chegar cedo permite que os olhos se adaptem à escuridão.

A paciência é necessária, pois os meteoros podem aparecer com intervalos de minutos. Para fotografia, câmeras em tripé e exposições longas podem registrar os meteoros mais visíveis.

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