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Cidade de São Paulo | Bruno Hoffmann/Gazeta de S.Paulo
O Centro da capital paulista, que conta com símbolos históricos como a Catedral da Sé, o Mosteiro de São Bento, o Pateo do Collegio, o Theatro Municipal e o Copan, tem recebido cada vez menos turistas, e o problema é a falta de segurança da região. A situação é tão grave que o sindicato que representa os guias de turismo do estado recomenda que os profissionais evitem fazer o circuito histórico no Centro a pé.
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Adriana Gradim Perdiza, do Sindicato Estadual de Guias de Turismo de São Paulo, fala sobre a sensação de medo. “A gente acaba é perdendo o trabalho porque não quer se expor. Porque nós não temos um um curso de jiu-jitsu, de defesa pessoal ou defesa para grupo, né? Nós não somos preparados para isso. É frustração. É este o nosso sentimento. Nós estamos frustrados, não é só uma questão econômica. Se a gente não grita… O que vamos fazer para a cidade melhorar?”
Segundo um levantamento feito pelo SP2 sobre os furtos e roubos no 1º DP, na Sé, onde são registrados os boletins de ocorrência da área que abrange o Centro histórico, de janeiro a junho deste ano foram registrados 2.081 roubos, 64% a mais do que no mesmo período de 2021, quando foram registrados cerca de 1.500 roubos. Em relação a 2019, antes da pandemia, a alta é de 43% no mesmo período.
Ao SP2, o prefeito Ricardo Nunes disse que já tem um projeto reurbanístico da Praça da Sé, que foi doado pelo Instituto dos Advogados, e convida os guias de turismo a apresentarem as ações para o centro histórico. Nunes falou também sobre o Programa de Intervenção Urbana (PIU) da região.
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A Secretaria da Segurança Pública do estado informou que vai reforçar o policiamento na região. A Secretaria Municipal de Segurança Urbana informou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) faz o policiamento comunitário e preventivo no Centro e que mantém uma base comunitária na Praça da Sé.
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