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Cotidiano

Gestão Doria se defende de críticas em reformas no Palácio

Matheus Herbert

02/04/2019 às 01:00

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Sala do Palácio dos Bandeirantes após mudanças; governo alega que havia rachaduras, cupins e pisos deteriorados no imóvel

Sala do Palácio dos Bandeirantes após mudanças; governo alega que havia rachaduras, cupins e pisos deteriorados no imóvel | /Reprodução/Facebook

O Governo do Estado de São Paulo, gestão João Doria (PSDB), diz que as restaurações realizadas em salões e móveis do Palácio dos Bandeirantes eram necessárias pelo mau estado de conservação dos ambientes. A reforma considerada radical na sede do governo paulista gerou críticas na última semana, principalmente pela camada preta e cinza que passou a cobrir móveis e pisos de madeira.

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Em nota, a assessoria do governo alegou que havia rachaduras, cupins e pisos deteriorados no imóvel. "A manutenção prevê, na sua essência, a pintura de portas, paredes e pequenas adequações como parede de drywall. A decisão de investir na manutenção foi tomada após uma vistoria técnica da área administrativa que constatou infiltrações, rachaduras de paredes, presença de cupins na madeira e deterioração do piso".

Para tentar provar que havia necessidade da intervenção, a assessoria enviou algumas fotos, em que aparece as más condições do local. É possível ver infiltrações e pisos descolados.

A nota ainda diz que não há decorador responsável pelas alterações e que a conservação é feita pela empresa contratada para realizar as manutenções de rotina do prédio.

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O governo explica que mantém um contrato de manutenção preventiva e corretiva há cinco anos. "Os reparos estão sendo executados a partir do orçamento elaborado pela gestão anterior no valor de R$ 9,5 milhões por ano". Em relação às telas do acervo do Palácio, o governo explicou que "fazem parte do acervo artístico-cultural dos Palácios do Governo, composto por cerca de quatro mil obras, e são volantes entre os cômodos".

A nota ainda afirma que "o Governo do Estado também pretende locar espaços e salões que hoje são usados para reuniões, como por exemplo o auditório Ulysses Guimarães, que tem capacidade para mais de mil pessoas, dada a escassez deste tipo de equipamento na cidade. A renda será revertida para o Fundo Social São Paulo". (BH)

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