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Cotidiano
Porta-voz da Presidência afirmou que o governo pode discutir com Congresso proposta alternativa para a reforma
21/05/2019 às 01:00
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Um grupo de deputados, incluindo Rodrigo Maia, decidiu apresentar um novo projeto de reforma da Previdência | /Fernando Frazão/Agência Brasil
O porta-voz da Presidência, Otavio do Rego Barros, afirmou nesta segunda que o governo pode discutir com o Congresso proposta alternativa para a reforma da Previdência, apesar de considerar que o texto já enviado é "a melhor para o Brasil".
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Na semana passada, um grupo de deputados, incluindo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu apresentar um novo projeto de reforma da Previdência, abandonando o texto enviado em fevereiro pelo Executivo.
"A proposta que o presidente identifica como a melhor proposta é aquela que ele levou ao Congresso Nacional. Não obstante, se coloca à disposição para conversar", afirmou Rego Barros, em entrevista após cerimônia na Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro).
Na cerimônia, Bolsonaro recebeu a Medalha do Mérito Industrial, concedida pela Firjan. O presidente da entidade, Eduardo Eugênio Gouvea Vieira, parabenizou o presidente pela edição da MP da Liberdade Econômica, que traz medidas para desburocratizar a atuação de empresas.
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"Tudo aquilo com o que sonhávamos se tornou realidade há poucos dias. Seu governo nos brindou com a MP 881, a chamada MP da Liberdade Econômica. É música para os ouvidos dos empreendedores", disse Gouvêa Vieira.
Ele apresentou estudo que estima que a reforma da Previdência destravaria R$ 1,4 trilhão em investimentos no País. Desse total, R$ 665 bilhões seriam com recursos públicos e o restante, em recursos privados.
"Eu gostaria de fazer um apelo aos parlamentares, os mandatados pelo povo brasileiro. Àqueles da base do governo, nós pediríamos, votem logo, sejam ágeis. Àqueles que não gostam do governo, gostem do povo e aprovem [a reforma]", afirmou.
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Em seu discurso, Bolsonaro afirmou que, sem a reforma, o Brasil terá dificuldades para pagar salários dos servidores da ativa entre 2023 e 2024 e defendeu que o texto atual combate privilégios. Aos empresários, disse que um dos objetivos do governo é "não atrapalhar" o ambiente de negócios. (FP)
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