Governo de SP diz que obras paradas vêm de outras gestões

Em relação à reportagem "São Paulo tem 82 obras atrasadas ou paralisadas", publicada na edição de 17 de agosto, em que a Gazeta mostrou que um relatório do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) aponta que a capital paulista tem 82 obras atrasadas ou paralisadas, que incluem 26 obras do Metrô e 14 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanas (CPTM), a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) diz, em nota, que nenhuma das obras citadas foi iniciada ou paralisada na atual gestão.

Desta forma, "os problemas apontados são anteriores a esta administração, que herdou em janeiro de 2019 ao menos 175 obras paralisadas em todo o Estado, deixando um passivo de R$ 10 bilhões aos cofres públicos. O Governo segue empreendendo todos os esforços para a retomada dos trabalhos".

A nota da secretaria estadual afirma ainda que o Metrô não reconhece o número de 26 obras paralisadas e destaca que, neste ano, já foram entregues a Estação Campo Belo da linha 5-Lilás e o acesso Clínicas da Estação Oscar Freire, da linha 4-Amarela, além de citar avanços na linha 15-Prata e na linha 17-Ouro.

Por fim, a nota diz que, na CPTM, "os projetos estão sendo retomados e vários já estão em andamento, como os contratos de implantação de energia e sistema da Linha 13-Jade, as obras de ampliação da Linha 9-Esmeralda e as obras de acessibilidade na Estação Guapituba, da Linha 10-Turquesa". A nota completa da STM está no site da Gazeta

RELATÓRIO DO TCESP.

A Gazeta mostrou que a cidade de São Paulo tem 82 obras paralisadas ou atrasadas, de acordo com o Painel de Obras Atrasadas ou Paralisadas do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP). A soma do valor inicial de todos os contratos é de quase R$ 42 bilhões (R$ 41.795.180.294,12). Todas as obras são relacionadas ao âmbito estadual.

Além das 26 obras do Metrô e das 14 da CPTM na Capital, a Sabesp tem duas obras atrasadas ou paralisadas na Capital; o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, três; a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), também três;e a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) tem cinco. (GSP)