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Cotidiano

Governo e USP estudam modificar gestão do Ipiranga

Bruno Hoffmann

19/03/2019 às 01:00

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Hoje, a gestão do Museu do Ipiranga, na zona sul de SP, é 100% estatal, feita diretamente pela Universidade de São Paulo

Hoje, a gestão do Museu do Ipiranga, na zona sul de SP, é 100% estatal, feita diretamente pela Universidade de São Paulo | /Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

O governo do Estado e a Universidade de São Paulo (USP) estudam mudar a administração do Museu Paulista - mais conhecido como Museu do Ipiranga, na zona sul de São Paulo. Hoje, a gestão é 100% estatal, feita diretamente pela universidade.

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"A ideia é que até o final deste ano possamos estabelecer o modelo de gestão, de governança e o plano de sustentabilidade para o momento pós-conclusão da obra e pós-inauguração. Mas a ideia é que não seja uma administração direta da USP", afirmou ao Estado o secretário da Cultura, Sérgio Sá Leitão.

Entre as possibilidades de novo modelo de administração do museu, são consideradas fundação, organização social e Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), segundo Leitão. Secretarias envolvidas e a universidade vêm discutindo em reuniões o novo modelo e a data de transferência.

Com o lançamento do edital das obras previsto para julho, o início da restauração e da reforma do Museu deve ocorrer em setembro. A expectativa é finalizá-las em 30 meses - ou seja, em 2021. A instituição está fechada para visitação desde 2013 e deve ser reaberta em setembro de 2022, na celebração do bicentenário de Independência do Brasil.

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"Todos querem que o museu tenha uma gestão profissional. O modelo 100% estatal de gestão de museus e centros culturais não funciona. Não há um exemplo de instituição que funcione com qualidade e excelência que tenha esse modelo. Se você está em um órgão público, o seu orçamento está no orçamento geral daquele órgão público. Então, se precisar tirar dinheiro do Museu para pagar o salário dos professores da USP, isso vai acontecer e o museu vai sofrer", disse Leitão.

O custo total da obra está estimado em R$ 160 milhões, que serão destinados a reforma interna, construção de um subsolo, mobiliário, revestimento, equipamentos e sinalização. 40 milhões dizem respeito a mobiliário, revestimento, equipamentos e sinalização. (EC)

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