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Cotidiano

Governo lança novo edital do programa Mais Médicos

14/05/2019 às 01:00

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O novo edital deixa de fora municípios que antes faziam parte 
do programa e que também têm postos desocupados

O novo edital deixa de fora municípios que antes faziam parte do programa e que também têm postos desocupados | ARINA ZAMBRANA/ASCOM-MS

O Ministério da Saúde publicou nesta segunda-feira um novo edital para que 790 municípios que fazem parte do Mais Médicos possam renovar a participação no programa. Também divulgou cronograma para seleção de novos profissionais para atuarem nestes locais.

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A expectativa é que, com a renovação, sejam abertas cerca de 2.000 vagas em cidades de perfis 4 a 8, consideradas mais vulneráveis.

Apesar da abertura para renovação de vagas em alguns municípios, o edital deixa de fora outros que antes faziam parte do programa e que também têm postos desocupados - como capitais e cidades em regiões metropolitanas.

Questionado, o ministério não informou até o momento o total de vagas não atendidas. À reportagem, a secretária de Gestão do Trabalho na Saúde, Mayra Pinheiro, confirma que houve vagas deixadas de fora no novo edital.

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Segundo ela, o edital abrange 1) vagas de brasileiros que se inscreveram para ocupar postos deixados por cubanos, mas desistiram após o início das atividades; 2) parte das vagas que estavam abertas desde 2018, mas que ainda não tinham sido preenchidas e 3) 60 novas vagas em 36 municípios que não faziam parte do Mais Médicos, mas que já haviam solicitado a entrada no programa.

Conforme a "Folha" mostrou em abril, o programa já soma ao menos 1.052 vagas abertas devido a desistências de médicos brasileiros que se inscreveram para ocupar os postos que antes eram de cubanos. O número atual não foi
informado.

Além dessas vagas, a estimativa da pasta nos últimos meses era que houvesse outras 2.400 vagas abertas desde o início de 2018, época da gestão Michel Temer, mas ainda não repostas. Com isso, seriam ao menos 3.452 vagas abertas.

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De acordo com Pinheiro, o fato de não incluir algumas cidades ocorre devido ao novo critério estabelecido pelo ministério neste ano para prorrogações de contrato, o qual prevê que sejam priorizadas vagas de perfis de maior vulnerabilidade, ou seja, de 4 a 8. (FP)

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