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Há vários sinais de abandono na obra, e alguns pontos se tornaram locais de consumo de drogas e de esconderijo de criminosos | /Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
O governo de São Paulo, gestão João Doria (PSDB), obteve um empréstimo de 296 milhões de dólares - o equivalente a R$ 1,1 bilhão - do Banco de Desenvolvimento da América Latina para terminar as obras do primeiro trecho do monotrilho da Linha 17-Ouro. A linha que vai ligar o Aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) foi iniciada em 2012 e deveria ter ficado pronta para a Copa do Mundo de 2014. As informações são do SP1, da "TV Globo".
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A gestão Doria afirma que, com o empréstimo, passa a ter recursos para terminar o projeto. Contudo, não foi dado prazo. A obra será menor do que o projeto inicial e o custo pode chegar a R$ 2 bilhões. O valor inicial do contrato é de R$ 1.392.401.780.
"São duas licitações que estão andando, uma por obra civil, que está em processo final de assinatura de contrato. Talvez a gente consiga assinar na primeira quinzena de novembro. E o outro vai ser o fornecimento dos trens, que tem três empresas internacionais interessadas. Esse vai levar um pouco mais de tempo", diz Paulo Galli, secretário-executivo de Transportes Metropolitanos, em entrevista ao "SP1".
No início deste ano, o governo rompeu o contrato com o consórcio que era responsável por construir as vigas, a sinalização da linha e o fornecimento dos trens. A alegação foi que os trabalhos estavam lentos e que uma das empresas do consórcio faliu.
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Há atualmente obras em andamento nas estações e no pátio de manobra, realizadas por outros consórcios. Por outro lado, existem vários sinais de abandono ao longo da estrutura, o que provoca insegurança, já que alguns pontos se tornaram locais de consumo de drogas e de esconderijo para praticar assalto a motoristas e
transeuntes.
Quando a linha 17-Ouro for finalizada será administrada pela Viamobilidade, a mesma que gerencia a linha 5-Lilás do Metrô. (GSP)
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