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Ideia foi defendida na segunda-feira pelo presidente Jair Bolsonaro | /Alan Santos/PR
O governo federal quer exigir um termo de responsabilidade de quem for vacinado contra o coronavírus, segundo informou o relator da MP (Medida Provisória) do consórcio global de vacinas contra Covid-19, deputado Geninho Zuliani (DEM-SP). A ideia foi defendida na segunda-feira (14) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem levantado dúvidas sobre a eficácia das vacinas e se queixado que laboratórios estarão isentos de responsabilidades futuras. O procedimento, porém, não foi adotado em nenhuma parte do mundo, e especialistas criticaram a ideia.
Segundo Zuliani, será incluído em seu relatório um dispositivo para determinar que pessoas que tomem o imunizante assinem um termo de consentimento para isentar a União de responsabilidades por eventuais efeitos colaterais. A previsão é que a chamada MP da Covax Facility seja votada nesta terça-feira (15) na Câmara dos Deputados.
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"É uma grande preocupação do presidente, que também é nossa, quanto à responsabilidade civil do Governo Federal", disse Zuliani no Palácio do Planalto, após reunião com o presidente.
"O termo jurídico é consentimento informado. Então a pessoa [imunizada] sabe que vai estar tomando uma vacina que foi feita a primeira, segunda e terceira fase, mas que não foi um estudo tão aprofundando como outras vacinas que nós conhecemos na história", disse Zuliani.
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"E que eventualmente pode ter algumas reações que não dará para a União assumir esse passivo ao longo das próximas décadas, que uma vacina possa trazer de efeito colateral."
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