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Guedes vinha dizendo que só faria anúncios de novas medidas após a aprovação da Previdência | /José Cruz/Agência Brasil
O ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou que o governo anunciará nos próximos dias as regras para a liberação do dinheiro das contas ativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço).
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De acordo com o ministro do governo Jair Bolsonaro (PSL), até 35% do valor depositado pelo empregador atual poderá ser retirado das contas. O percentual dependerá da renda do
trabalhador.
Atualmente, o dinheiro das contas ativas tem uso limitado, sendo o principal destino o financiamento da casa própria.
A expectativa é que a medida libere R$ 42 bilhões para os trabalhadores brasileiros.
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Além disso, devem ser liberados outros R$ 21 bilhões dos recursos do Pis/Pasep. "A tendência é esta", disse Guedes na Argentina, onde participa da 54ª Cúpula do Mercosul.
Segundo Guedes, os recursos do FGTS vão poder ser sacados no mês de aniversário dos que tiverem o benefício disponível.
O plano de liberar recursos das contas ativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço vem sendo discutido há meses pelo governo federal, que busca medidas de estímulo à economia do
País.
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O ministro Paulo Guedes vinha dizendo, porém, que só faria anúncios de novas medidas econômicas após a aprovação da reforma da Previdência. Do contrário, estímulos serviriam apenas para "voos de galinha" da economia.
As novas regras para aposentadoria passaram em primeiro turno na Câmara dos Deputados na semana passada. Antes de entrarem em vigor, precisam de mais uma rodada de aprovação dos deputados e do aval do Senado Federal.
A expectativa mais recente do governo e do mercado financeiro é que o PIB (Produto Interno Bruto) cresça 0,81%, desempenho ainda menor que os cerca de 1% registrados em 2018 e no ano de 2017.
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O recurso ao dinheiro do FGTS para tentar estimular o consumo foi usado durante o governo de Michel Temer (MDB).
À época, trabalhadores brasileiros puderam sacar recursos das contas inativas do FGTS, aquelas de empregos anteriores, dos quais pediram demissão e ficou com o dinheiro retido. Foram liberados R$ 44 bilhões em 2017 com a adoção dessa medida.
Essas contas eram referentes a empregos anteriores dos quais os empregados pediram demissão. Assim, o dinheiro permanecia retido. Com essa medida, foram liberados, na época, R$ 44 bilhões em 2017. (FP)
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