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A Associação dos Condomínios Residenciais e Comerciais de São Paulo (Acresce), por meio de uma ação civil pública, solicitou à Prefeitura de São Paulo uma isenção temporária do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para os proprietários de imóveis que convivem com pontos de prostituição em áreas consideradas estritamente residenciais. A mesma ação pedia que o município regularizasse a atividade em até 90 dias, definindo locais, horários e áreas onde ela pudesse ser exercida.
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A associação argumenta que "a degradação no entorno de alguns bairros têm levado à má fama, depauperação dos valores dos imóveis e afastado negócios de compra e venda imobiliária, inclusive locação". Os bairros mais atingidos em São Paulo, de acordo com a própria Acresce, são Moema, Planalto Paulista e Butantã.
No Planalto Paulista, uma moradora que pediu para ser identificada apenas como Dora conta que a calçada de sua casa está sempre repleta de preservativos, papel higiênico e até fezes humanas. "Se não for possível uma isenção de IPTU, que pelo menos a prefeitura se atente à limpeza do meu bairro", disse.
Em outro caso, uma artista plástica afirma não conseguir abrir um centro cultural no bairro do Butantã porque "as pessoas evitam a região" e são "constantemente constrangidas". (EC)
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