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Cotidiano

Grupo quase leva duas toneladas de ouro de Cumbica, diz polícia

Matheus Herbert

08/08/2019 às 01:00

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O prejuízo causado pelos criminosos que levaram cerca de 770 quilos de ouro do terminal de cargas de aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, poderia ter sido muito maior se tivesse dado certo a primeira tentativa de ataque do grupo realizado no início deste ano.

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Segundo a polícia, o grupo poderia ter levado duas toneladas de ouro que foram exportadas naqueles dias, ou cerca de R$ 360 milhões, no mercado nacional, ou até R$ 600 milhões, se vendido na China -como acredita-se que possa ser o destino final do material roubado.

De acordo com o delegado Pedro Ivo Corrêa, titular da delegacia de roubo a bancos, antes de o bando conseguir concretizar o plano em 25 de julho, eles realizaram duas tentativas de invadir o terminal e levar o ouro por ali exportado, uma no começo do ano e outra também no mês de julho.

O policial explica que desde o início o alvo principal do grupo era o ouro por ali exportado, operação comum no aeroporto. "Não era uma operação incomum. Isso surpreendeu a todos nós. O Brasil, de fato, exporta ouro há 500 anos e continua exportando", disse Corrêa.

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Se os assaltantes tivessem acertado na primeira tentativa, os policiais acreditam que o roubo poderia ter coincidido com uma operação realizada pelo Banco Central que transferia cerca de duas toneladas de ouro.

Essa investida só não deu certo porque, ainda segundo a polícia, o funcionário do aeroporto Peterson Patrício não permitiu o acesso do resto do bando. Supervisor do terminal de cargas, ele é suspeito de participar do esquema criminoso.

Nas duas primeiras tentativas, porém, o funcionário teria arrumado desculpas para o grupo não entrar.

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Foi por isso que os bandidos sequestraram a família dele, na véspera do roubo, acredita a polícia.

Além de Patrício, a polícia prendeu outras três pessoas e identificou outros dois suspeitos, Teotônio da Silva Pasqualini, conhecido como "Velho", e Marcelo Ferraz, continuam foragidos. O primeiro seria o mentor de todo o roubo, e, Ferraz, o chefe da parte operacional do plano.

Francisco Teotônio da Silva Pasqualini, 55, apontado pela polícia de São Paulo como o principal mentor do roubo. (FP)

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