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Três semanas depois da tentativa de levante, Juan Guaidó trocou endereço fixo por meia dúzia de esconderijos para não ser preso | /FERNANDO LLANO/ASSOCIATED PRESS
No fim de abril, o líder opositor venezuelano Juan Guaidó fez uma aposta de risco: em uma base aérea de Caracas, ao lado de dezenas de militares e aliados políticos, deu início a uma tentativa de levante militar contra o presidente Nicolás Maduro. Apesar do apoio popular, com manifestantes enfrentando soldados leais ao chavismo nas principais vias da capital venezuelana, o apelo às Forças Armadas não teve a adesão esperada e a iniciativa fracassou ao fim do dia.
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Três semanas depois, Guaidó trocou seu endereço fixo por meia dúzia de esconderijos para não ser preso. A maior parte dos que estavam com ele naquele 30 de abril e muitos dos legisladores que o apoiam, estão presos ou abrigados em embaixadas estrangeiras. Os soldados rotineiramente fecham a Assembleia Nacional, presidida pelo opositor.
E os protestos que nos primeiros meses do ano encheram as ruas com os partidários de Guaidó estão diminuindo à medida que os venezuelanos, lutando contra uma economia decadente e escassez de alimentos, medicamentos e, agora, até gasolina, focam sua atenção em sobreviver.
Enfraquecido, Guaidó foi obrigado a aceitar negociar com Maduro. Chavismo e oposição enviaram representantes na semana passada para uma rodada de diálogo na Noruega.
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OFENSIVA DE MADURO.
Para mostrar que continua com respaldo dos militares, na terça-feira o presidente Nicolás Maduro ordenou que as Forças Armadas "capturem traidores".
"Se surgir um traidor, devem capturá-lo imediatamente. É uma ordem: capturá-lo imediatamente!", disse o líder bolivariano em um ato com o alto comando militar e 12 mil soldados no Estado de
Carabobo.
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Maduro determinou ainda "ativar" os "sistemas de armas (...) para tornar impossível ao imperialismo qualquer aventura", em referência aos Estados Unidos, que impuseram sanções financeiras à Venezuela e não descartam qualquer opção para remover o atual governo, incluindo a militar. (EC)
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