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Cotidiano
Mongaguá. De acordo com a Polícia Civil, o homem disse ter agido por vingança, mas há suspeita de violência sexual
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A menina Kauane Crishiny Soares Rodrigues, de 6 anos, estava desaparecida desde o último dia 17 | /Arquivo pessoal/Diana Soares
A Polícia Civil prendeu na segunda-feira um guardador de carros, de 28 anos, que confessou ter raptado e assassinado a menina Kauane Crishiny Soares Rodrigues, de 6 anos, que estava desaparecida desde a última quarta-feira (17) em Mongaguá, litoral de São Paulo.
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A criança sumiu do berço em que dormia, quando a família dava uma festa em sua casa. O corpo de Kauani foi encontrado na noite desta segunda-feira, no local indicado pelo suspeito. De acordo com a Polícia Civil, o homem disse ter agido por vingança, mas há suspeita de violência sexual.
Kauane morava com a mãe e o irmão no prédio de um antigo bar, no Parque Marinho, bairro próximo da plataforma de pesca de Mongaguá. O suspeito, conhecido da família, estava entre os convidados da festa. No início da madrugada de quarta- feira, a mãe, Diana Soares de Lima, foi ao quarto pôr o irmão de Kauane para dormir e encontrou a cama vazia. A Polícia Militar foi acionada e as buscas, com apoio de voluntários, começaram ainda na madrugada. A família chegou a espalhar cartazes pelo bairro dando conta do desaparecimento e pedindo ajuda para localizar a garotinha.
De acordo com o delegado Rui de Matos, titular da delegacia de Mongaguá, o suspeito chegou a ser detido após a análise de imagens de câmeras que registraram sua presença pelas imediações da casa, mas foi liberado por falta de mais indícios. As suspeitas aumentaram quando ele fugiu do bairro após ser liberado.
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A polícia passou a procurá-lo e ele foi detido nesta segunda-feira, quando confessou o crime. O homem, que não teve o nome divulgado porque ainda se investiga se agiu sozinho, disse que raptou a menina por vingança, pois tivera um desentendimento com familiares dela durante a festa. Ele alega que estava bêbado e a levou dormindo, no colo, até o local do crime.
Com ajuda de cães farejadores, a polícia encontrou o corpo de Kauane seminu, em uma vala, à margem da avenida Sorocabana, no bairro Agenor de Campos, cerca de 500 metros distante da casa. Conforme o delegado, embora o suspeito negue a violência sexual, ele já teve duas acusações por estupro que ainda são investigadas.
O corpo foi levado para perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande. O laudo preliminar da necropsia deveria ser passado à investigação ainda nesta terça- feira. O delegado já pediu a prisão temporária do suspeito por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Conforme o resultado do exame, ele responderá também pelo crime de estupro de vulnerável. No Facebook, a prefeitura da cidade informou que as buscas pela garota chegaram ao fim e prestou condolências à família. (EC)
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