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Protocolo reúne exames e procedimentos para confirmar ou não a perda completa e irreversível das funções cerebrais | Reprodução
A família de Bruna de Araújo Souza, de 30 anos, que está internada em estado grave em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, com suspeita de intoxicação por metanol, afirmou à TV Globo que o hospital abriu protocolo de morte cerebral.
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Na prática, o protocolo reúne exames e procedimentos para confirmar ou não a perda completa e irreversível das funções cerebrais, ou seja, a morte cerebral. Para isso, os médicos precisam realizar, obrigatoriamente:
Dois exames clínicos que comprovem a ausência de percepção e a falta de funcionamento do tronco encefálico;
Teste que confirme a ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima; e
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Exame complementar que comprove a ausência de atividade encefálica.
Bruna está internada em estado grave Hospital das Clínicas de São Bernardo do Campo, após ingerir uma combinação de vodca com suco de pêssego no último domingo (28/9). O caso é suspeito de intoxicação por metanol.
Segundo familiares, Bruna passou mal durante o dia, apresentando falta de ar, e foi levada às pressas ao hospital. A jovem recebeu medicação considerada um antídoto para o metanol e passou por sessões de hemodiálise.
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Além disso, em entrevista concedida ao Viva ABC, Gabriela, amiga de Bruna há mais de 20 anos, relatou que esteve com ela no último domingo (28/9), no Villa Jardim Bar, no bairro Taboão, em São Bernardo.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo atualizou, nesta sexta-feira (3/10), para 102 casos, entre investigados e confirmados, o número de intoxicações por metanol no Estado.
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