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Cotidiano

'Idiotas úteis', diz Bolsonaro sobre manifestantes

Em Dallas, sob gritos de 'mito', presidente afirmou que não existe corte para, em seguida, dizer que foi preciso fazer contingenciamento

Bruno Hoffmann

16/05/2019 às 01:00

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O presidente Jair Bolsonaro disse ainda que o setor da educação está 'deixando muito a desejar'

O presidente Jair Bolsonaro disse ainda que o setor da educação está 'deixando muito a desejar' | /MARCOS CORRÊA/PR

Ao chegar aos Estados Unidos nesta quarta-feira, Jair Bolsonaro afirmou que as manifestações que estão ocorrendo no País em defesa de recursos para a educação são feitas por "idiotas úteis", classificados pelo presidente como "militantes" e "massa de manobra".

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Indagado sobre os protestos que aconteceram nas capitais e grandes cidades do Brasil, o presidente disse que os alunos que estão nas ruas "não sabem nem a fórmula da água" e servem de instrumento político para "uma minoria espertalhona que compõe o núcleo das universidades
federais".

"É natural [que haja protesto], mas a maioria ali é militante. Se você perguntar a fórmula da água, não sabe, não sabe nada. São uns idiotas úteis que estão sendo usados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo das universidades federais no Brasil", afirmou o presidente na porta do hotel onde está hospedado em Dallas.

Cercado de apoiadores, que gritavam "mito" enquanto o presidente concedia uma entrevista coletiva a jornalistas, Bolsonaro primeiro afirmou que não existe corte na educação para, em seguida, dizer que, por causa da crise econômica e da arrecadação baixa, foi preciso fazer o
contingenciamento.

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"Na verdade não existe corte, o que houve é um problema que a gente pegou o Brasil destruído economicamente também, com baixa nas arrecadações, afetando a previsão de quem fez o orçamento e, se não tiver esse contingenciamento, simplesmente entro contra a lei de responsabilidade fiscal. Então não tem jeito, tem que contingenciar", declarou.

Os protestos são uma resposta à decisão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que reduziu o orçamento das universidades federais e bloqueou bolsas de pesquisa.

O presidente Jair Bolsonaro disse ainda que não gostaria de fazer nenhum contingenciamento, em especial na educação, mas afirmou que o setor está "deixando muito a desejar". (FP)

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