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Cotidiano
Plataforma criou uma solução tecnológica que integra o cadastro de entregadores do iFood com o sistema público
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A iFood afirma que o objetivo da parceria é contribuir para a segurança pública e evitar atrasos nas entregas dos profissionais durante as abordagens. | Rovena Rosa/Agência Brasil
O aplicativo de entregas iFood fez um acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) para que o trabalhador que estiver ativo na plataforma seja rapidamente identificado e liberado em operações policiais. A empresa afirma que o objetivo é contribuir para a segurança pública e evitar atrasos nas entregas dos profissionais durante as abordagens.
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A plataforma explicou em entrevista ao portal G1, nesta última quarta-feira (17), que criou uma solução tecnológica que integra o cadastro de entregadores do iFood com o sistema público para que policiais consigam confirmar se o motociclista parado na blitz faz realmente entregas em nome da empresa.
“O iFood é favorável ao uso da tecnologia no cenário da segurança pública, pois desburocratiza o processo e traz uma solução viável e completamente atualizada para confirmar parceiros ou afastar qualquer pessoa que tenha má intenção em se passar por um trabalhador sério. Precisamos garantir a flexibilidade, autonomia e segurança de todos que atuam em plataformas", explica João Sabino, diretor de políticas públicas do aplicativo.
Ao informar os dados pessoais, a polícia consegue acessar o sistema integrado e checar se o cadastro do entregador está ativo e até se está em rota de entrega de algum pedido naquele momento. O aplicativo mantém o processo de verificação OCR e a validação de todas as informações pessoais cedidas ou através de uma consulta em base de dados pública.
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Em São Paulo, o acordo já está ativo. Já no Rio de Janeiro, ele deverá começar nos próximos dias após acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro. Outras regiões já foram mapeadas e seguem em negociações para expansão, entre elas Ceará, Distrito Federal e Pernambuco.
Onda de falsos entregadores
A Polícia Militar de São Paulo fez uma operação em diversos pontos da cidade para coibir a ação de falsos entregadores no fim de abril. E em maio, a corporação divulgou que ia abordar todos os motociclistas e pediu a compreensão dos trabalhadores que usam moto.
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Os criminosos usam mochilas de entrega para se disfarçar e não chamar a atenção das vítimas. O acessório também ajuda os assaltantes na fuga, já que eles se misturam com centenas de outros motoqueiros de mochila que circulam pelas ruas. Eles atuam, na maioria dos casos, abordando pedestres, e visam principalmente o roubo de celulares.
Além dos roubos, também há casos de latrocínio - o roubo seguido de morte.
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