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A Prefeitura de Ilhabela, no litoral norte, decidiu doar o navio Prof. W. Besnard ao Instituto do Mar. Com a decisão, a embarcação deve ser restaurada e transformada em museu. O navio foi pioneiro na oceanografia civil brasileira, permanecendo ativo por mais de 40 anos e participando da primeira expedição do País à Antártida. Após ser desativado, foi atracado no Porto de Santos, onde permanece até hoje, embora tenha sido doado pela Universidade de São Paulo (USP) à Prefeitura de Ilhabela há três anos.
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Após audiência pública, Ilhabela havia decidido afundar a embarcação e transformá-la em uma atração turística para mergulhadores. No ano passado, contudo, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) decidiu abrir um estudo de tombamento do navio - após pedido da ONG Instituto do Mar (Imar).
Na prática, a embarcação passa a ser provisoriamente tombada até que técnicos do Estado realizem um estudo, que será remetido para apreciação pelo Condephaat, o que costuma levar mais de um ano. No processo, modificações no navio, como restauro e afundamento, precisam ter aval do conselho.
Por isso, a prefeitura desistiu do plano de afundamento e resolveu doar o navio para o Imar. Agora, o processo passa por "trâmites legais" para oficializar a doação. Nesse meio tempo, o navio continuará no Porto de Santos, com custo mensal de cerca de R$ 20 mil - de acordo com a Companhia de Docas do Estado de São Paulo (Codesp). (EC)
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