A+

A-

Alternar Contraste

Domingo, 10 Novembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Índice da Ceagesp avalia comportamento dos hortifrútis em 15 regiões do Estado; veja

Indicativo da maior central atacadista de alimentos in natura da América do Sul mostra que preço das frutas dispara no Estado, enquanto valor das verduras despenca

Nilson Regalado

13/10/2024 às 09:45

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Dados foram revelados na quarta-feira (9/10)

Dados foram revelados na quarta-feira (9/10) | Min An/Pexels

O Índice Ceagesp apurou uma alta de 2,42% nos preços dos alimentos in natura no Estado, em setembro. Segundo os economistas da maior central atacadista da América do Sul, o destaque negativo foi o setor de frutas, com alta de 4,50% no mês. 

Continua depois da publicidade

Enquanto isso, o setor de verduras foi o mais favorável ao consumidor, com queda de 8,74% nos preços no período. De janeiro a setembro, a inflação da feira acumula deflação de - 2,47% no ano. Os dados foram revelados na última quarta-feira (9/10).

Para se ter ideia, esse indicador é uma baliza mais bem calibrada que a inflação oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foca no Estado de São Paulo.

O Índice Ceagesp analisa os preços de alimentos nas centrais atacadistas espalhadas por todos os quadrantes do território paulista, à exceção da Região Metropolitana da Baixada Santista, a única das 16 regiões administrativas do Estado que não conta com unidades da Ceagesp. 

Continua depois da publicidade

Sem o simplismo característico das análises televisivas, a informação regionalizada trazida pelo Índice Ceagesp mostra uma alta expressiva em itens como a laranja e o limão-taiti.

As duas frutas cítricas sofrem com o avanço de uma doença que dizimou pomares, primeiro na Ásia, depois na Flórida, e que vai lentamente empurrando os laranjais do interior de São Paulo para outros estados como Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

A sede do mundo pelo suco de laranja também tem impulsionado a compra da fruta pelas indústrias, o que aumentou a concorrência com o mercado varejista e, consequentemente, ajudou a elevar os preços da fruta. Sete em cada dez copos de suco de laranja consumidos no mundo são produzidos em São Paulo.

Continua depois da publicidade

Sazonalidade

Tanto a laranja quanto o limão enfrentam uma entressafra, que logo estará concluída, o que pode dar ‘um refresco’ nos preços das duas frutas ao consumidor. Em setembro, limão-taiti (+ 57,69%), laranja-lima (+ 25,01%) e laranja-pera (+ 15,94%) puxaram as altas.

O setor de verduras já vem acumulando, desde maio, sucessivas variações negativas de preço. E isso se deve, exclusivamente, ao clima. Sem chuvas torrenciais nem temperaturas exageradas como no verão, as folhosas costumam ter preços baixos no outono/inverno. Todo ano é assim, mas o cenário começa a reverter com a chegada da primavera. 

Entre os setores analisados pelos economistas da Ceagesp, este é o que acumula as maiores reduções de preço no ano (- 32,25%) e em 12 meses (- 6,12%).

Continua depois da publicidade

O setor de diversos também registrou quedas expressivas nos preços nas centrais atacadistas do Estado. Nesse segmento, a deflação foi de -4,16% em setembro. Dos 11 itens cotados nesta cesta de produtos, 73% apresentaram redução de preço.

Em agosto, a Ceagesp já havia registrado uma variação de -18,02%. Mesmo com os dois resultados favoráveis ao consumidor nos últimos dois meses, o setor acumula inflação de 29,79% em 12 meses.

Já em setembro, as principais reduções ocorreram nos valores de cebola nacional (-17,53%), ovos de codorna (-8,42%), batata escovada (- 6,73%), batat-asterix (-5,72%) e ovos brancos (- 5,55%).

Continua depois da publicidade

A sazonalidade também é favorável aos legumes. Mesmo assim, no mês passado esse segmento registrou alta de 1,58% nos preços do atacado em São Paulo. Com esse resultado, o setor acumula deflação de -14,20% neste ano.

E as maiores altas aconteceram em itens relativamente pouco consumidos ou com valores historicamente baixos, como jiló (+ 46,09%) e pepino japonês (+ 35,39%). As principais reduções ocorreram nos preços de pimentão vermelho (- 32,63%) e pimentão amarelo (- 26,67%). 

Não deixe de conferir que a agricultura urbana pode gerar 180 mil empregos na Grande SP

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados