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Cotidiano

Indústria óptica usa inteligência artificial para personalizar lentes

A empresa alemã Rodenstock, sai à frente com o uso de inovação tecnológica

22/08/2022 às 12:29  atualizado em 22/08/2022 às 12:34

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Apenas 2% das lentes são adaptadas precisamente às necessidades dos olhos do indivíduo

Apenas 2% das lentes são adaptadas precisamente às necessidades dos olhos do indivíduo | Divulgação

De acordo com dados recentes do IBGE, o Brasil possui cerca de 100 milhões de indivíduos que precisam de algum tipo de correção visual, onde 36,5 milhões são usuários de óculos. A Associação Brasileira da Indústria Óptica afirma que a comercialização de armações aumentou aproximadamente 9% em 2021 e a expectativa é que este número continue crescendo nos próximos anos. Para acompanhar esta tendência, os procedimentos para criar uma lente estão ficando mais tecnológicos.

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Até então, o modelo do olho usado para o cálculo das lentes era padronizado, levando em conta apenas parâmetros pré-definidos. Porém, após 10 anos de pesquisa, realizados pela gigante do mercado, Rodenstock, foi constatado que a forma e as medidas do olho são únicas e não possui parâmetros fixos. O tamanho do olho pode variar em até 10 mm de longitude por exemplo (para mais ou para menos).

A partir deste conceito, foi criada, através de combinações avançadas de algoritmos de inteligência artificial e acesso a um banco de dados biométricos mundial, que se atualiza diariamente com novas informações, uma tecnologia capaz de trazer mais precisão para as lentes dos usuários.

Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Ciências Aplicadas em Munique, foram comparadas 2.600 lentes B.I.G. NORM com 2.600 lentes progressivas comuns. A fabricante constatou que em 95% dos casos, as lentes B.I.G. NORM conseguiram gerar uma melhor visão periférica. Em 96% dos casos, as lentes com a nova tecnologia criaram uma área de visão mais ampla. Em 97% dos casos, foram reduzidos os efeitos de flutuação e em 89% das vezes foram reduzidas as aberrações para longe.

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Em 98% desses casos, os parâmetros biométricos de um modelo de olho padrão se desviam dos valores reais do olho individual. Isso significa que apenas 2% das lentes são adaptadas precisamente às necessidades dos olhos do indivíduo. Quando comparado a todos os parâmetros biométricos medidos na nova norma Rodenstock com os parâmetros padrão usados até agora, conclui-se que apenas 2% dos usuários no mundo possuem lentes realmente precisas para os olhos da população.

Além disso, a tecnologia dessas novas lentes leva em conta que o olho humano se move, em média, 250 mil vezes por dia. Isso significa que as lentes progressivas precisam se adaptar à intensa variação entre visão periférica e visão de foco.  A inclusão dos parâmetros biométricos no desenho das lentes permite aprimorar consideravelmente a visão periférica.

Segundo Hugo Mota, presidente da sucursal do Brasil da Rodenstock, a empresa sempre teve como missão ofertar o máximo conforto e precisão para os usuários de óculos. E após anos de inovação no mercado oftalmológico mundial, os engenheiros da marca optaram por mudar a perspectiva. Onde antes o centro das pesquisas era aprimorar os materiais e geométrias das lentes, passaria a ser investigado o principal: os olhos humanos. “Cerca de 10 anos atrás, a área de inovação da marca deu início aos estudos sobre lentes biométricas, que hoje deram origem às lentes B.I.G. NORM, que conseguiram realizar a visão da empresa que é fornecer lentes biométricas inteligentes para todos: BIG VISION FOR ALL”, finaliza Mota.

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