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Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC, e outros 21 integrantes da facção foram transferidos de presídios do estado | /Rogério Cassimiro/Folhapress
O governo de São Paulo transferiu na manhã desta quarta-feira o chefe máximo do PCC, Marcos Camacho, o Marcola, para um presídio federal. O destino ainda não foi revelado, mas calcula-se que seja Brasília.
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Além dele, foram transferidos em forte esquema de segurança outros 21 membros da facção, parte também integrante da cúpula. O irmão de Marcola também está entre os transferidos. Em 2006, a transferência de presos do PCC para o presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau (a 611 km de SP) provocou uma onda de violência que deixou 564 mortos, dos quais 505 eram civis.
Os detentos estavam na tarde de ontem no aeroporto da vizinha Presidente Prudente para a transferência. Eles também serão transferidos para os presídios federais de Porto Velho (RO) e Mossoró (RN). O governo federal autorizou a presença das Forças Armadas para fazer a segurança no entorno dos dois presídios. A Garantia da Lei e da Ordem (GLO) decretada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) nesta quarta permite a proteção nos locais até o dia 27.
Sete desses presos tiveram a transferência definida no ano passado por causa de envolvimento em crimes investigados na operação Echelon, entre eles ordem para ataques a agentes públicos e assassinatos de rivais.
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Já Marcola está sendo transferido por conta da descoberta em 2018 de um plano de fuga que utilizaria até um exército de mercenários para o resgate dele e de parte da cúpula da facção. A Justiça de São Paulo ficou ainda mais pressionada a determinar a transferência depois que, no final do ano, duas mulheres foram presas com suposta carta com ordem do chefão do PCC para matar o promotor Lincoln Gakiya, responsável pelo pedido de transferência, e que investiga há anos o crime organizado.
Em dezembro, cartas interceptadas na saída do presídio mostraram que Marcola pedia a morte de um promotor caso fosse transferido para outro presídio.
EM ALERTA.
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Com a transferência da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) de Presidente Venceslau para presídios federais, o comando da Polícia Militar de São Paulo colocou nesta quarta-feira, 13, em alerta 100 mil policiais em todo o Estado. Todas as viaturas foram alertadas e aos policiais de folga e da reserva foi pedido que redobrem os cuidados. Para a transferência dos criminosos, a PM bloqueou estradas com a Polícia Rodoviária e até caminhões do Corpo de Bombeiros foram utilizados.
( FP e EC)
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