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Cotidiano

Inversão de prioridades

16/07/2019 às 01:00

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Nilton Tatto
COLABORADOR

Nilton Tatto COLABORADOR | /Divulgação

A votação da Reforma da Previdência foi a cereja do bolo de um governo que em praticamente 7 meses não apresentou nenhum projeto que priorizasse o povo brasileiro. Em meio à um furacão de escândalos e denúncias, a gestão Bolsonaro vem se mostrando tão autoritária e elitista quanto inapta ao diálogo ou à construção coletiva de soluções para os problemas do País.

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A aprovação do texto-base da Reforma, que inclui além do tempo mínimo de contribuição, também idade mínima, poderá levar boa parte dos trabalhadores a nunca se aposentar. Para que o texto entre em vigor, faltam ainda a votação em 2º turno e duas votações no Senado. Ainda assim, é um alerta vermelho para os trabalhadores, cujas demandas sequer foram consideradas, enquanto banqueiros e empresários saem

fortalecidos.

O mesmo acontece na Saúde, onde interesses dos planos privados se sobrepõe às demandas do povo brasileiro, como vimos na atrofia do programa Mais Médicos e nas propostas de desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS). Na Segurança Pública a vitrola de Bolsonaro segue tocando a mesma música: um projeto do ministro Sergio Moro beneficia única e exclusivamente a indústria armamentista, enquanto relega o povo à própria sorte.

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Exemplos semelhantes se repetem nas Relações Exteriores, com a indicação por Bolsonaro do próprio filho à embaixador nos Estados Unidos; nos Direitos Humanos, com violações de direitos de povos tradicionais em favor do agronegócio; na Agricultura e no Meio-Ambiente, pastas que acompanho de perto. Como já denunciamos nesta coluna, a liberação de mais de 200 novos agrotóxicos; o desmonte do Código Florestal e a perseguição aos fiscais de órgãos como o IBAMA e o ICMBio não visam os interesses soberanos do nosso povo, sendo apenas medidas corporativistas e burras.

Se em meio às denúncias de fraudes na campanha associadas aos escândalos da Vaza Jato, o presidente conseguir completar os 4 anos de seu mandato, o Brasil sairá menos democrático e mais autoritário, como Bolsonaro sempre acusou Lula e o PT, quando no fundo, falava de si próprio.

 

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