A+

A-

Alternar Contraste

Terça, 11 Fevereiro 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Juiz cassa mandatos do prefeito e do vice de São Caetano

Decisão é em caráter liminar e ambos continuam nos cargos; investigação aponta capitação ilícita de recursos em campanha

Matheus Herbert

10/04/2019 às 01:00

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior (PSDB) é cassado, mas continua no cargo

Prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior (PSDB) é cassado, mas continua no cargo | / Reprodução Facebook

O prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior e o seu vice Beto Vidoski ambos do PSDB tiveram seus mandatos cassados pela Justiça Eleitoral. A decisão é em caráter liminar e ambos continuam nos cargos até o julgamento do recurso, que ainda não tem data para acontecer. A cassação seria por uma suposta captação e gastos ilícitos de recursos na campanha eleitoral do ano de 2016.

Continua depois da publicidade

O juiz Pedro Corrêa Liao também condenou os dois a devolver ao tesouro nacional R$ 350 mil recebidos indevidamente. Segundo o Ministério Público, é o mesmo valor que uma única doadora fez à campanha, sem ter capacidade financeira para tal.

Para o juiz, o prefeito e o vice participaram de um esquema criminoso que se utilizou de terceiro para ludibriar a origem das doações.

Na segunda-feira, em entrevista ao SP2 da rede "Globo", a defesa dos políticos disseram que não tiveram acesso ao processo e que apresentaram os recursos no prazo legal.

Continua depois da publicidade

INVESTIGAÇÃO.

Segundo a Procuradoria, as investigações tiveram início em maio do ano de 2017. O esquema consistia no uso de diversas pessoas físicas para camuflar a origem dos recursos que financiaram a campanha à prefeitura de São Caetano do Sul e que abasteceram o caixa do diretório local do PSDB no mesmo período.

Entre os laranjas, havia uma pessoa que não tinha condições financeiras de realizar doações milionárias, além de pessoa hospitalizada.

Continua depois da publicidade

A principal conta bancária utilizada foi a de uma pensionista do INSS pela qual circulou cerca de R$ 1,4 milhão, dinheiro que abasteceu direta ou indiretamente a campanha eleitoral e o partido.

Uma tradicional galeria de artes localizada no bairro dos Jardins, região nobre de São Paulo, depositou mais de
R$ 500 mil na conta da
mulher. (GSP)

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados