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Cotidiano

Justiça arquiva caso de criança morta por trem no Metrô

Matheus Herbert

01/08/2019 às 01:00

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A mãe Linéia Oliveira Silva e Luan Silva Oliveira, 3 anos, morto após ser atropelado por um vagão do metrô em dezembro de 2018

A mãe Linéia Oliveira Silva e Luan Silva Oliveira, 3 anos, morto após ser atropelado por um vagão do metrô em dezembro de 2018 | /ARQUIVO PESSOAL

A Justiça não apontou culpados pela morte da criança Luan Silva Oliveira, de 3 anos, que foi atropelado por um vagão do Metrô na zona sul da Capital após escapar da mãe em 23 de dezembro de 2018. O inquérito que apurava as causas e eventuais responsabilidades foi arquivado.

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De acordo com o "G1", Linéia Oliveira Silva, que era a única investigada pela Polícia Civil por homicídio culposo, também não foi responsabilizada pela morte do filho.

Segundo o Ministério Público, a mulher havia se distraído e não conseguiu impedir o garoto de sair sozinho do vagão na Linha 1-Azul na Estação Santa Cruz Luan morreu em decorrência de "traumatismo crânio encefálico".

"Deixamos de proceder ao indiciamento de Linéia Oliveira Silva, pelo cometimento, ao menos em tese, do crime previsto no artigo 121, parágrafo 3º, do Código Penal, inclusive porque, ainda que assim o fosse, estar-se-ia penalizando outra vez essa jovem mãe, já atingida, pelo resto de sua vida, de forma tão grave, pela perda do filho Luan, de apenas 3 anos de idade, que circunstancialmente deixou escapar das próprias mãos", escreveu o delegado Marcelo Augusto Gondim Monteiro, da 6ª Delegacia de Polícia do Metropolitano, no relatório final do inquérito.

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A MORTE.

Imagens dos trilhos mostram o menino correndo pelo túnel quando passa uma composição em seguida. Segundo inquérito, Luan foi atropelado cerca de quatro minutos após ter saído da composição.

A mãe contou que estava levando a família ao litoral sul quando ocorreu a tragédia. Ela disse ainda que segurava uma bolsa e uma mochila e estava com Luan no colo quando uma das bagagens caiu e ela precisou colocar o menino em pé.

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Nesse momento, os passageiros desceram na estação Santa Cruz e sobraram lugares para sentar próximos de seu marido e sogro. Foi quando ela disse para o filho: "vamos". "Ele pode ter entendido que era para descer do vagão e saiu correndo", disse o advogado da mulher em dezembro. (GSP e FP)

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