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Cotidiano

Justiça decreta prisão do pedreiro que matou a filha de 5 anos

Justiça decretou a prisão preventiva de Carlos José Bury, acusado de ter matado a filha de cinco anos no Natal, em Taboão da Serra

Matheus Herbert

06/02/2019 às 01:00

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Carlos José Bury foi transferido para o CDP de Itapecerica da Serra, também na Grande São Paulo, onde aguarda o julgamento

Carlos José Bury foi transferido para o CDP de Itapecerica da Serra, também na Grande São Paulo, onde aguarda o julgamento | /reprodução

O pedreiro Carlos José Bury, acusado de ter matado a própria filha de cinco anos de idade no Natal, teve a prisão preventiva decretada na última segunda-feira, pelo juiz Gabriel Pires de Campos Sormani, da Vara Criminal do Fórum de Taboão da Serra. Bury foi transferido para o CDP de Itapecerica da Serra, onde aguarda o julgamento.

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A prisão preventiva foi um pedido do delegado Dr. Altamiro Nunes que chefiou as investigações que solucionaram e prenderam Bury 20 dias após o crime. "Foi um crime hediondo aos olhos da Legislação. Um homicídio de uma criança de cinco anos, agravado pela sua condição de mulher e incapacidade de se defender", disse o delegado na segunda-feira.

O delegado lembra que outras duas pessoas respondem judicialmente por darem cobertura ao assassino. "Um homem e uma mulher, que deram suporte para que o feminicida se escondesse em uma casa em Caucaia do Alto, distrito de Cotia. Os dois deram cobertura ao autor do homicídio", afirmou.

A prisão preventiva é a sanção máxima que um suspeito de crime pode ter antes do julgamento e não se confunde com o cumprimento provisório da pena.

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Relembre o caso.

Na noite do dia 27 de dezembro de 2018, na rua Antônio Maciel de Oliveira, no Jardim Intercap, em Taboão da Serra, Beatriz Pereira Bury, de 5 anos, foi assassinada na casa de seu pai, onde passou o Natal. A mãe da criança acusou o ex-marido de ter estrangulado até a morte a própria filha por vingança.

De acordo com depoimentos da mãe, Lucimara Pereira Bury, ela estava separada do marido há mais de um ano e a criança ficava alguns dias com o pai. O acusado de ter matado a própria filha, o pedreiro Carlos José Bury, de 53 anos, deveria ter levado a filha de volta para a mãe na quinta-feira, mas a menina não apareceu.

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Lucimara teria ido até a casa do ex-marido e após tocar diversas vezes a campainha sem sucesso entrou no local, onde encontrou o corpo da filha já sem vida ao lado de um ursinho de pelúcia.

A mãe acionou a Guarda Civil Municipal, que foi até a residência onde os GCMs encontraram o corpo da criança coberto por um edredom em um dos quartos.

A menina, Beatriz Pereira Bury, já estava morta e apresentava hematomas no rosto e no pescoço.
(Eduardo Toledo, especial para a Gazeta)

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